Missa no Parque Florestal de Monsanto reuniu 5 mil participantes
Lisboa, 20 abr 2017 (Ecclesia) – D. Manuel Clemente elogiou este domingo o Escutismo como “grande escola de sociabilidade”, com o qual todos podem aprender a superar divergências e olhar para quem mais necessita.
“A sociedade portuguesa tem muito a aprender com este espírito escutista de viver em patrulha, em equipa, de ninguém ficar para trás, olhar por todos”, disse o cardeal-patriarca aos jornalistas, após presidir a uma Eucaristia com mais de 5 mil escuteiros da Região de Lisboa, nas comemorações do dia de São Jorge.
“Aprende-se no escutismo que só chegamos bem quando chegamos todos”, acrescentou.
D. Manuel Clemente, que fez questão de se apresentar como escuteiro, disse que o escutismo português “tem a grande qualidade de se manter muito fiel àquilo que lhe é próprio”.
A celebração decorreu no Parque Florestal de Monsanto (Lisboa), no dia do Patrono Mundial dos Escuteiros.
João Farmhouse Carvalhosa, chefe regional da Junta de Lisboa do Corpo Nacional de Escutas, falou num “dia de festa”, no qual se procurou propor a “construção de homens e mulheres que possam praticar o bem”.
A Região de Lisboa tem 136 agrupamentos, com cerca de 13 500 escuteiros e 2500 adultos que os acompanham.
Para João Carvalhosa, é fundamental “manter a oferta educativa e a lógica” própria do escutismo, capaz de aproximar povos diferentes por causa dos seus “princípios e valores”, centrados numa “mensagem de paz”.
PR/OC
