Igreja Católica pede mais abertura à guerrilha na Colômbia

A Igreja Católica na Colômbia pediu às FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) que renunciem à sua pretensão de obter uma área desmilitarizada para proceder à libertação dos reféns que estão nas suas mãos “Esse tipo de propostas não têm acolhimento dentro das esferas do Governo, portanto é importante procurar outras alternativas e outros caminhos para fazer o acordo humanitário sem limpar território algum”, declarou o vice-presidente da Conferência Episcopal Colombiana (CEC) e arcebispo de Tunja, D. Luis Augusto Castro. Há dois anos que as FARC mantêm retidos cerca de sessenta políticos, soldados e polícias Para os libertarem, reclamam um “acordo humanitário”, estabelecem como condição que o Estado liberte guerrilheiros das FARC e insistem que se desmilitarizem duas povoações. Na segunda-feira, o porta-voz principal das FARC, Raúl Reis, anunciou que seu grupo aceitaria uma proposta da Igreja para prosseguir o diálogo tendo em vista a libertação dos prisioneiros, mas insistiu na desmilitarização de San Vicente del Caguán e Cartagena del Chairá, um território de 31 mil quilómetros quadrados. Apesar destas condicionantes, D. Castro considera que a abertura das FARC “já é um avanço significativo”.

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