Fátima: Bispo de Aveiro afirma «não há vida cristã» sem descoberta pessoal de Cristo

Diocese peregrinou ao Santuário de Fátima pelo Centenário das Aparições

Aveiro, 08 mar 2017 (Ecclesia) – O bispo de Aveiro disse que “não há vida cristã sem a descoberta pessoal de Cristo”, falando aos participantes na peregrinação diocesana ao Santuário de Fátima.

“A todos os que querem continuar a seguir Jesus, Ela [Nossa Senhora de Fátima] mostra-nos a meta”, afirmou D. António Moiteiro, sobre o discipulado, a cerca de oito mil diocesanos.

No comunicado enviado à Agência ECCLESIA pelo Gabinete de Comunicação e Imagem da Diocese de Aveiro, o bispo diocesano começou por enumerar que primeiro é preciso ter “Deus como única causa”.

A pastoral, acrescentou, é para “fazer” as pessoas santos, por isso é preciso ter a “santidade como centro da pastoral”.

D. António Moiteiro, no segundo ponto sobre o discipulado, apresentou a “Eucaristia como centro de vida cristã” porque esta não existe “sem a missa ao domingo, a Páscoa semanal”.

Na assembleia diocesana, realizada na peregrinação ao Santuário de Fátima dia 4 de março, alertou que o desafeiçoamento cristão começa na falta à Eucaristia, depois não há oração pessoal para terminar na indiferença.

“Qual o sentido da minha vida? O que Deus quer de mim?”, ou seja, “a vida como missão” foi o terceiro ponto desenvolvido pelo bispo de Aveiro que destacou que “ser cristão é dizer sim à vontade de Deus”.

D. António Moiteiro apelou ainda que se ajude os jovens a serem “generosos na resposta a Deus que chama”.

Neste contexto, o diretor do pré-seminário, o padre João Santos, referiu-se ao trabalho que desenvolvem num tempo e espaço para descobrir que “a vida ganha sentido quando é vivida como um dom”.

A assembleia diocesana na oitava peregrinação de Aveiro ao Santuário de Fátima foi uma oportunidade para o seu bispo explica as suas preocupações como pastor e que todos sejam discípulos de Jesus Cristo é a principal.

Foi com esta preocupação que D. António Moiteiro escreveu uma carta pastoral para a peregrinação intitulada ‘Maria, Mãe da misericórdia e modelo do discípulo’.

“Ao olhar para Maria, somos chamados a compreender a grandeza do discipulado, que passa pela abertura do coração ao projeto de adesão a Cristo e à proposta do seu Reino. Maria é a primeira discípula. Viveu toda a peregrinação da fé como mãe de Cristo e depois dos discípulos”, desenvolve no documento enviado à Agência ECCLESIA.

O prelado escreve que Maria também teve de “realizar a sua peregrinação da fé”, como relatam os Evangelhos na sua vida “não há nada de extraordinário”, a vida normal de uma família, e teve de “suportar diversas dificuldades e tribulações”.

D. António Moiteiro relaciona também a Mensagem de Fátima e a misericórdia que “é o fio condutor” das aparições do Anjo e de Nossa Senhora.

Em ‘Maria, Mãe da misericórdia e modelo do discípulo’, fez interpelações à Diocese de Aveiro, que desenvolveu na peregrinação: “Deus, como única causa; A Eucaristia, centro da vida cristã; a vida como missão; a Igreja, corpo de Cristo e povo de Deus”.

A peregrinação ao Santuário de Fátima foi realizada no contexto do Centenário das Aparições de Nossa Senhora (1917-2017) e é a oitava que a Diocese de Aveiro faz à Cova da Iria, tendo começado em 1940 numa “campanha a favor da paz”.

CB

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