Encontro desafiou sacerdotes a abordarem diversas questões da atualidade
Aveiro, 03 fev 2017 (Ecclesia) – A formação mais recente do clero da Diocese de Aveiro, que terminou esta quinta-feira, teve a eutanásia como um dos temas em destaque.
De acordo com um comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, pelo Gabinete de Comunicação e Imagem da Diocese de Aveiro, durante o evento foi afirmado caráter “imoral” daquela prática, “mesmo que venha a ser permitida por lei”.
Uma posição defendida pelo padre Jorge Cunha, diretor da Faculdade de Teologia do Porto, numa conferência sobre ‘O início e o fim da vida’.
A questão da legalização ou não da eutanásia foi também abordada pelo professor Luís Silva e pela médica Isabel Galriça Neto, que procuraram responder às questões ‘Porque é que legalizar a eutanásia é um erro?’ e ‘Eutanásia: o não direito à vida’.
As jornadas de formação do clero da Diocese de Aveiro decorreram durante três dias na Casa Diocesana em Albergaria-a-Velha, com a participação de Pedro Vaz Patto, juíz e presidente da Comissão Nacional ‘Justiça e Paz’, ligada à Conferência Episcopal Portuguesa.
Aquele responsável trouxe para cima da mesa “uma análise sociológica e legal” de diversas temáticas da atualidade, como “a ideologia de género, o conceito de família, a maternidade de substituição, a adoção e coadoção”.
O apoio da Igreja Católica às famílias também não foi esquecido, através da análise à exortação apostólica do Papa Francisco ‘A Alegria do Amor’, um documento saído do último Sínodo dos Bispos dedicado à Família.
A abertura das jornadas de formação do clero, no dia 31 de janeiro, esteve a cargo do padre jesuíta Vasco Pinto Magalhães, que pegou na referência bíblica ‘Criados à imagem e semelhança de Deus’ para propor uma “reflexão antropológica” sobre o sentido da vida e da ligação ao transcendente.
O evento foi concluído com uma celebração eucarística presidida pelo bispo de Aveiro, D. António Moiteiro.
JCP