Fátima: D. António Marto denuncia «eutanásia cultural»

Bispo diocesano sublinha necessidade de defender a vida

Fátima, 02 fev 2017 (Ecclesia) – O bispo de Leiria-Fátima denunciou hoje a “eutanásia cultural”, que leva a uma cultura do descarte, e apelou ao testemunho dos consagrados na luta em prol da dignidade da vida humana.

“Este testemunho torna-se cada vez mais premente e atual hoje, sobretudo no momento em que a vida humana é atingida pela fragilidade e cuja dignidade hoje é posta em causa através da revindicação da Eutanásia. Toda a gente tem direito a uma morte digna, mas que não mate ninguém”, disse D. António Marto, na homilia da Missa que assinalou o Dia do Consagrado, no Santuário de Fátima.

Na intervenção, divulgada pela sala de imprensa da instituição, o vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa sustentou que a revindicação da eutanásia surge do “isolamento, da solidão” a que são votados aqueles que já não servem a sociedade.

Para D. António Marto, a alternativa à eutanásia são os cuidados paliativos, “no sentido mais abrangente da palavra”.

“É preciso resistir a uma mentalidade que se vai generalizando que se poderia chamar de eutanásia cultural, antes da eutanásia física, está uma eutanásia cultural de quem vota ao isolamento, à solidão, ao abandono, ao descarte as pessoas frágeis pelo sofrimento ou pelos limites da idade, levando-os a considerar como um peso, um fardo intolerável para a sociedade”, salientou.

OC

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Agência ECCLESIA

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