«Nota de Abertura» da emissora católica sublinha o «direito à vida»
Lisboa, 01 fev 2017 (Ecclesia) – O Grupo Renascença Multimédia afirmou a sua posição sobre o direito à vida, “e portanto, contrária à eutanásia”, protegendo-a “contra toda a espécie de abusos”.
“Mesmo numa rádio com a identidade e a transparência da Renascença, é sempre importante sublinhar a nossa posição sobre o direito à vida. E portanto, contrária à eutanásia”, afirma o grupo de comunicação em ‘Nota de Abertura’.
No contexto do debate parlamentar sobre a eutanásia, a Renascença recorda que “a vida humana é inviolável”, de acordo com a artigo 24 da Constituição da República Portuguesa, e afirma a necessidade de o salvaguardar.
“Não se trata de prolongar deliberada e artificialmente a vida. Mas de proteger a vida contra toda a espécie de abusos. Venham eles da sociedade ou resultem do desespero momentâneo de uma pessoa ou de uma família”, acrescenta.
Na ‘Nota de Abertura’, a Renascença deseja que o debate seja “sereno, aprofundado e verdadeiramente esclarecedor”, onde participa respeitando “as regras do pluralismo informativo”, mas “sem esconder” a sua posição sobre o “direito à vida”.
A Assembleia da República debate hoje no Parlamento o tema da eutanásia, na sequência da petição "Direito a Morrer com Dignidade", que solicita a despenalização da “morte assistida”.
Na última semana, deu entrada no Parlamento a petição ‘Toda a Vida Tem Dignidade’ que conta com mais de 14 mil assinaturas, contrária à legalização da eutanásia e defensora da “inviolabilidade” da vida, que será também discutida nos grupos parlamentares e em plenário da Assembleia da República.
A Conferência Episcopal Portuguesa e as associações profissionais católicas ligadas à saúde e ao direito afirmaram nos últimos meses a defesa da vida, referindo que é um “absurdo” ter “direito” a morrer.
PR