Coimbra: Requalificação do seminário vai permitir mais acolhimento e promover iniciativas

Padre Nuno Santos explica que pretendem criar um centro de espiritualidade

Coimbra, 20 jan 2017 (Ecclesia) – O reitor do Seminário Maior de Coimbra afirmou que o projeto de intervenção pretende “dar condições” à casa para “continuar a sua missão” na diocese que na história “tem tido um papel importante e continuará a ter”.

“Procuraremos que esta casa seja sobretudo um centro de espiritualidade e possa continuar a responder às necessidades da diocese, da formação, aberta a outras dioceses e também à própria cidade”, disse padre Nuno Santos, sobre a requalificação da casa e a criar de “dinamismos novos”.

À Agência ECCLESIA, o sacerdote explicou que o objetivo é que o edifício do seminário tenha “melhores condições”, por isso, vão dotar a casa com cerca de 115 quartos para serviços e para encontros que possam promover para a Diocese de Coimbra como para outras dioceses bem como para a comunidade residente.

O reitor do Seminário Maior de Coimbra afirmou que o “grande desafio” é procurar que a presença da Igreja “continue” a ser capaz de responder “aos tempos novos e com linguagem “tão contemporânea quanto o tempo exige hoje”.

Segundo o padre Nuno Santos abrir o seminário à cidade significa também dar a conhecer o “património” onde destaca-se uma “biblioteca de livro antigo”, com cerca de seis mil volumes, “até ao ano de 1800”, que é “muito significativo e desconhecido pela cidade”.

A requalificação do espaço edifício vai permitir também que o Museu Nunes Pereira que tem “um património com 15 mil peças” possa ser apresentado e “fazer também uma leitura espiritual”, apresentar a igreja e as suas capelas.

“A ideia é que o espaço possa continuar a ser uma catequese”, observou o reitor do Seminário Maior de Coimbra, que teve a missão de acolher seminaristas até 2012, que agora estudam na Diocese do Porto.

O sacerdote que manifesta nostalgia por não ter o seminarista na casa-mãe entende a atual realidade “como ação do espírito” que possibilita que outros contactem com “a riqueza espiritual que a casa tem” e hoje pode continuar a ser “muito relevante para a fé de cada um”.

O Seminário de Coimbra “não está exclusivamente reservado” aos seminaristas ou aos sacerdotes e pode acolher pessoas que queiram ter um tempo “de meditação”.

O padre Nuno Santos adianta que preveem que a requalificação do seminário começa em setembro e a intervenção que vai envolver três edifícios tenha a duração até três anos.

Um dos edifícios vai receber o centro pastoral que significa toda a Cúria Diocesana, o Tribunal Eclesiástico e ainda organismos e movimentos da Diocese de Coimbra.

CB

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Agência ECCLESIA

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