Presidente da organização católica na diocese diz que «há muito para fazer»
Angra do Heroísmo, Açores, 19 nov 2016 (Ecclesia) – A presidente da Cáritas nos Açores afirmou que o Ano da Misericórdia, que se conclui este domingo, deve manter-se em “aberto” para a organização católica de solidariedade, com a consciência de que há “muito para fazer”.
A realidade da Cáritas na Diocese de Angra é “quase tão diversa como a do país” mas “ninguém pode demitir-se das suas responsabilidades” a começar “pela hierarquia” afirma Anabela Borba, citada pelo portal ‘Igreja Açores’.
A responsável é a convidada do programa de Rádio Igreja Açores, que vai ser emitido este domingo no Rádio Clube de Angra e na Antena 1-Açores, a partir das 12h00 (mais uma em Lisboa).
“É preciso que as pessoas que estão empenhadas na pastoral social – leigos- e o clero se envolvam na Cáritas” refere a dirigente, sublinhando que “há uma responsabilidade dos leigos que nem sempre correspondem mas isso não pode desresponsabilizar a hierarquia e o clero”.
“Este é talvez um dos grandes desafios: termos consciência do ser igreja e ajudarmos a construir um mundo melhor” salienta ainda Anabela Borba para quem o Ano da Misericórdia “não termina”.
“É preciso reconhecer que apesar do muito que tem sido feito continuamos a ser uma das regiões mais pobres do país; a região com maior abandono escolar e insucesso escolar; com uma das maiores taxas de analfabetismo; uma enorme quantidade de pessoas sem emprego ou que, quando o têm, auferem salários muito baixos” elenca a presidente da Cáritas nos Açores.
OC