D. António Carrilho refere importância de «atividade pastoral conjunta»
Funchal, Madeira, 05 nov 2016 (Ecclesia) – O bispo do Funchal destaca a importância dos seminários como casa de “formação humana, intelectual, espiritual e pastoral dos futuros padres”, numa mensagem pela Semana dos Seminários que a Igreja Católica vai viver de 6 a 13 de novembro.
“Hoje, o grande objetivo é preparar padres para responder aos desafios pastorais do nosso tempo”, escreve D. António Carrilho, sobre formas e organização diferentes dos seminários “conforme as épocas, consoante a realidade própria de cada tempo e lugar”.
Na mensagem enviada hoje à Agência ECCLESIA, pelo Gabinete de Informação da Diocese do Funchal, o prelado observa que se colocam à Igreja Católica “novas questões, novas exigências e novas tarefas” perante as múltiplas solicitações da vida atual dos jovens.
“Hoje exige-se e espera-se muito dos sacerdotes, o que é bom mas torna mais difícil optar pelo sacerdócio e ser padre neste tempo”, acrescenta, destacando a missão da Igreja em “anunciar e propor os valores do Evangelho, em todos os tempos e lugares” recebida por Jesus.
“A Igreja são todos os cristãos, pelo que o reconhecimento da necessidade de sacerdotes e o empenho para que não faltem, neste tempo que é o nosso, tocam a responsabilidade de todos, numa atividade pastoral conjunta”, desenvolve.
Segundo D. António Carrilho, para cada paróquia ter o seu sacerdote “é necessário que as comunidades cristãs rezem pelas vocações, amem a Igreja e desenvolvam um ambiente de fé e apreço” pelo sacerdócio.
No âmbito da Semana dos Seminários, que começa este domingo e termina dia 13 de novembro, o bispo do Funchal recorda que a diocese tem treze seminaristas no Seminário Diocesano: Oito estão na Universidade Católica em Lisboa, “perspetivando-se para breve a ordenação de um diácono”, e os restantes cinco estão no ensino secundário no Funchal.
O prelado sublinha que esta semana específica de oração pretende “solicitar uma especial atenção” das comunidades paroquiais – famílias, catequeses, movimentos e grupos apostólicos, casas religiosas e católicos em geral – para os seminários, como instituições “tão importantes na vida da Igreja”, que o Concílio Vaticano II lhes chamou “Coração da Diocese”.
“Como é importante o testemunho de fé e oração das famílias e comunidades paroquiais, a palavra e apoio dos catequistas, o sentido de solidariedade e espírito de serviço fraterno, vivido e partilhado nos grupos juvenis (movimentos, acólitos e outros), o testemunho de alegria e felicidade dos próprios sacerdotes”, desenvolve D. António Carrilho.
A mensagem ‘À Descoberta da Vocação!’ está também disponível na página na internet da Diocese do Funchal, enquanto o sítio online do Seminário Diocesano tem o guião da ‘Semana dos Seminários 2016’, o cartaz e a pagela, e propostas para a vivência deste tempo como a vigília de oração e um terço vocacional.
CB