Lamego: Diocese «periférica» a braços com desafios de desertificação

Pároco de Trevões sublinha importância de potenciar ação da Igreja

Lamego, 31 out 2016 (Ecclesia) – A Diocese de Lamego é “periférica” e sofre “um mal terrível” que é a “desertificação e a baixa natalidade”, lamentou à Agência ECCLESIA o padre Amadeu Castro, pároco de Trevões.

Com uma população “excessivamente idosa”, este padre da Diocese de Lamego não se fica apenas nas lamentações porque “existe muito potencial para a evangelização” e vive-se “com intensidade esta caminhada”.

Uma forma de combater esta periferia é levar, até junto daquelas pessoas, figuras conhecidas, como aconteceu, recentemente, com a presença do selecionador de futebol, Fernando Santos em Meda.

“Contar com um testemunho de fé de Fernando Santos foi extremamente importante para esta população”, frisou o pároco de Trevões.

Independentemente de serem “novas ou mais idosas”, as pessoas têm a “mesma dignidade diante de Deus” para fazerem a sua caminhada “cheia de esperança”.

Para que a situação se altere nesta diocese periférica, o padre Amadeu Castro apela a mudanças, “a começar pela cúpula e filosofia que os governos implementam”.

No início do ano pastoral de 2016/17, o pároco de Trevões aponta a diretiva que D. António Couto, bispo de Lamego, destacou: “Ide e evangelizai” e “levar o nome de Cristo a toda a criatura”.

Neste caminho de evangelização, o padre Amadeu Castro referiu que existem muitas formas de exercer este mandato e a “música é uma delas”.

A diocese de Lamego tem um trio de padres que, através do fado, evangelizam “pela música, alegria e boa disposição”.

“Três colegas que através da música e do canto dão um testemunho formidável de evangelização” porque através “dos sorrisos podemos levar o nome de Cristo mais longe”, finalizou.

LFS

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top