Lisboa: Cardeal-patriarca e profissionais católicos refletem sobre «Cuidar da Casa Comum»

Congresso das associações realiza-se a 5 de novembro na Universidade Católica

Lisboa, 29 out 2016 (Ecclesia) – O cardeal-patriarca de Lisboa considera que o Congresso diocesano das Associações de Profissionais Católicos ‘Cuidar da Casa Comum’ é uma “ocasião oportuna” para partilharem a sua “colaboração cientifica, técnica, profissional” à ecologia integral, no dia 5 de novembro.

“A ecologia integral é isso mesmo, é uma possibilidade de nós, na nossa casa comum, que passa muito pelo exercício de cada profissão, de cada setor, nos possamos encontrar integralmente em todas as dimensões do ser humano”, explica D. Manuel Clemente, numa mensagem vídeo.

O Congresso das Associações de Profissionais Católicos, do Patriarcado de Lisboa, sobre ‘Cuidar da Casa Comum’, a 5 de novembro realiza-se no Auditório Cardeal Medeiros, na Universidade Católica.

Segundo o programa o encontro começa com o investigador Henrique Leitão, físico e vencedor do Prémio Pessoa 2014, às 10h00, e termina depois das 17h30 quando começa a Missa presidida pelo cardeal-patriarca.

Na sua mensagem, D. Manuel Clemente assinala que hoje as dimensões do ser humano encontram na vida empresarial, “um núcleo fundamentalíssimo de vivência e convivência” onde “há muitos problemas a superar com certeza mas há grandes objetivos a encontrar”.

Neste contexto, o prelado reforça que o congresso das Associações de Profissionais Católicos vai ser uma “ótima ocasião” de se encontrarem profissões e setores para juntos aprenderem e “dizerem uns aos outros aquilo que vão avançando na ecologia integral”, tendo coo base a Encíclica do Papa Francisco ‘Laudato Si’.

O programa do congresso vai proporcionar que as associações do Patriarcado de Lisboa falem da sua atividade e contributo em três painéis: ‘A vida’ (10h30); ‘O trabalho’ (12h30); e ‘A relação’ (15h00).

Antes da Eucaristia de encerramento, D. Manuel Clemente apresenta as conclusões do encontro, às 16h30, do dia 5 de novembro.

Por sua vez, a equipa de coordenação na apresentação da iniciativa começa por perguntar: “Que tipo de mundo queremos deixar a quem vai suceder-nos, às crianças que estão a crescer?”

“É esta a questão que nos vai reunir procurando encontrar linhas de ação pessoal e de intervenção que coloquem Cristo no centro da construção da sociedade, da nossa Casa Comum”, explicam os organizadores, destacando que a presença dos trabalhadores católicos de Lisboa, “de todos os setores de atividade”, “é essencial”.

CB

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