Como a CNIR (Comissão Nacional Institutos Religioso) e FNIRF (Federação Nacional dos Institutos Religiosos Femininos) irão celebrar os seus 50 anos em 2004, na Assembleia Geral destas organizações, realizada em Fátima, de 26 a 28 de Maio, programou-se a realização “de uma sondagem científica, a nível nacional, para perceber qual a imagem que a sociedade tem dos religiosos/as” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. Amadeu Pinto, Presidente da CNIR. Um trabalho, entregue à Universidade Católica e que deverá estar pronto na Semana de Vida Consagrada, a realizar em Fevereiro/Março do próximo ano, que nos “ajudará a melhor ou corrigir aspectos ao qual não estamos despertos” – salientou. Para além desta iniciativa, o Pe. Amadeu Pinto acentuou também “que a FNIRF e a CNIR estão a caminhar a passos largos para a existência de uma direcção comum”, apesar de referir que “temos de dar tempo ao tempo”. O protocolo a assinar com a Fundação Evangelização e Culturas (FEC) foi outro ponto abordado nesta assembleia. “Uma parceria com a FEC”, como lhe chama o presidente da CNIR, porque “eles desenvolvem projectos de apoio aos países lusófonos e os nós estamos também nesses países”. Uma conjugação de forças para “melhor servir os povos lusófonos”. A publicação de um anuário com todas as actividades das ordens religiosas em Portugal e as eleições dos novos elementos directivos da CNIR e da FNIRF foram também pontos de agenda. Como resultado destas eleições, o Pe. Manuel Mendes, Provincial dos Claretianos, foi eleito presidente da CNIR e a Irmã Maria Emilia Peliz, da Congregação do Coração de Maria, é a nova presidente da FNIRF.