Comunidades cristãs devem ser sinais de comunhão, segundo a eucaristia que celebram, frisou hoje Francisco
Cidade do Vaticano, 12 set 2016 (Ecclesia) – O Papa alertou hoje no Vaticano para as divisões no meio da Igreja, salientando que elas são como “terrorismo” no meio das comunidades, uma “bomba que destrói”.
Durante a missa desta manhã na Casa de Santa Marta, onde reside, Francisco salientou que “as divisões na Igreja não deixam que o Reino de Deus cresça” e impedem as pessoas de “ver” a Deus.
Segundo o serviço informativo da Santa Sé, o Papa argentino retomou uma questão abordada durante uma audiência com os bispos de locais de missão, recordando que a divisão, a par do dinheiro, são as principais “armas” que “o diabo tem para destruir a Igreja”.
Uma ameaça que tem estado presente desde o início das comunidades cristãs, “dilaceradas” muitas vezes por questões “ideológicas, teológicas”.
E no meio desta “guerra suja”, acrescentou o Papa, “não há óleo da unidade, o bálsamo da unidade”.
Na sua reflexão, Francisco exortou os cristãos a serem sempre sinais de comunhão, de acordo com o mistério eucarístico que celebram a cada domingo.
“Quem come e bebe do Corpo e do Sangue de Cristo indignamente, come e bebe a própria condenação”, frisou o Papa, citando uma passagem do apóstolo São Paulo.
A missa desta manhã ficou marcada pela participação do arcebispo emérito de San Luis Potosi, no México.
D. Arturo Ramírez participou no Concílio Vaticano II e hoje, aos 95 anos, presta serviço numa paróquia mexicana.
JCP