Incêndios: Cerca de 200 elementos do Corpo Nacional de Escutas apoiam populações e bombeiros

Mobilização de voluntários destaca-se nas regiões de Aveiro, Braga, Madeira e Viseu

Lisboa, 10 ago 2016 (Ecclesia) – O Corpo Nacional de Escutas (CNE), escutismo católico, informa que o seu Departamento Nacional de Proteção Civil e Segurança tem mobilizados cerca de duzentos voluntários no apoio às populações afligidas nas regiões de Aveiro, Braga, Viseu, e também na Região Autónoma da Madeira, em particular no Funchal.

“Um apoio incansável às várias entidades envolvidas nos teatros de operações, na angariação e fornecimento de alimentação, bebidas, e apoio ao nível de evacuação e informação das populações”, é o serviço que estes escuteiros estão a realizar, através das Equipas de Apoio de Retaguarda – unidades locais do Departamento Nacional de Proteção Civil e Segurança do CNE.

Num comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, o Corpo Nacional de Escutas explica que essas equipas desempenham um trabalho de segunda linha, ou seja, trabalhos humanitários em sintonia e por ordem do Comando de Operações.

Neste sentido, os voluntários não estão “nunca em contacto direto com a extinção de incêndios”.

Os escuteiros desempenham  serviços que “não” os colocam em risco, como por exemplo em quartéis de bombeiros, juntas de freguesia, ou nas próprias sedes dos agrupamentos.

O Corpo Nacional de Escutas observa a necessidade de um “apoio concertado” no auxílio às populações e destaca que “não são recomendadas ações sem indicação ou orientação” do comando de operações.

O CNE manifesta também “total solidariedade” para com as vítimas dos incêndios que estão a “devastar o país e em particular a ilha da Madeira”, e para com os agrupamentos de escuteiros afetados por essa tragédia.

O chefe da Junta Regional de Aveiro do CNE, por exemplo, explicou à Agência ECCLESIA que foram envolvidos dezenas de escuteiros no apoio logístico aos bombeiros que combatem um incêndio com várias frentes ativas na região de Águeda.

De recordar que segundo o sítio online da Autoridade Nacional de Proteção Civil, existem neste momento, em território continental, 120 fogos ativos que envolvem 3520 operacionais, 1038 meios terrestres e 32 meios aéreos e os distritos mais afetados são o Porto, Viana do Castelo, Viseu e Aveiro,

Os dirigentes do escutismo católico contextualizam que a colaboração – através do seu Departamento Nacional de Proteção Civil e Segurança – com a Autoridade Nacional de Proteção Civil está definida através do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), que estipula o respetivo âmbito de competências.

CB

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top