D. Manuel Clemente vai presidir a Missa de envio dos participantes
Lisboa, 16 jul 2016 (Ecclesia) – O cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, preside este domingo à Missa de envio dos jovens da diocese que vão participar na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Cracóvia, entre 26 e 31 de julho.
A celebração, às 17h00,na Basílica de Mafra, vai reunir 1200 jovens, provenientes de várias paróquias, grupos e movimentos que estão presentes no Patriarcado.
O Serviço da Juventude de Lisboa (SJL) recebeu cerca de 700 inscrições e a primeira partida de jovens está prevista para esta quarta-feira.
“Neste primeiro grupo vão seguir cerca de 30 jovens que vão participar na Semana Missionária (pré-jornada) na Diocese de Varsóvia, Polónia”, adianta o Patriarcado de Lisboa em comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA.
Os restantes grupos de jovens, inscritos pelo SJL, que vão participar na JMJ vão partir entre os dias 23 e 24 de julho,em diversos voos.
Cláudia Lourenço, diretora do SJL, sublinha à Agência ECCLESIA a importância de uma caminhada de preparação centrada no tema da misericórdia: “É chamar a atenção para o outro, aquilo que os jovens podem fazer, ser no mundo sinais de misericórdia para o outro que está ao lado dele”.
“Às vezes não é preciso sair do teu país, sair da tua cidade, para seres sinal de misericórdia, porque há tanta gente ao teu lado que precisa disso. As obras de misericórdia são simples de concretizar desde que o nosso coração esteja aberto a isso, a tornar-se mais pequeno, mas ao mesmo tempo maior para acolher mais gente”, precisa, em declarações transmitidas no Programa ECCLESIA na Antena 1.
Uma semana antes da JMJ, têm lugar as chamadas pré-jornadas, dias em que os participantes de outros países são acolhidos pelas dioceses e famílias polacas, para que os visitantes possam estar ao serviço das comunidades paroquiais e descobrir as realidades locais.
Para Cláudia Lourenço, esta é uma experiência de “grande intensidade humana”, porque há pessoas que estão há vários meses à espera de um grupo de portugueses, que vão abrir a porta da sua casa “a estranhos”.
O grupo do Patriarcado de Lisboa vai para a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, em Varsóvia.
A diretora do SJL recorda em particular a sua experiência no Brasil, em 2013, explicando que o contacto com as pessoas que a acolheram nas pré-jornadas continua “ainda hoje”.
“É uma relação muito mais próxima do que depois naquela imensidão da JMJ”, observa.
A expectativa dos participantes está relacionada, em particular, com a “proximidade” que o Papa Francisco tem revelado, capaz de “tocar o coração” de cada jovem, realça Cláudia Lourenço.
Joana Tomás tem 26 anos, é enfermeira e parte pela terceira vez para uma jornada mundial, com o mesmo entusiasmo da primeira: “É uma experiência muito forte de Igreja, em conjunto com jovens do mundo inteiro”.
“Temos esta dificuldade de perceber o que acontece no resto do mundo, por vezes, mas na jornada não, ali conseguimos falar com elas”, acrescenta.
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