Lisboa: Cardeal-patriarca lança ano pastoral centrado no Sínodo Diocesano

Iniciativa assinala 300 anos do patriarcado com objetivo de sublinhar «dinamismo missionário»

Lisboa, 30 jun 2016 (Ecclesia) – O cardeal-patriarca de Lisboa apresentou o programa do ano pastoral 2016-2017, marcado pela realização do Sínodo Diocesano (30 de novembro-4 de dezembro), assinalando o 300.º aniversário do Patriarcado.

D. Manuel Clemente escreve na abertura do programa-calendário do próximo ano de atividades da comunidade católica que “o dinamismo missionário não consente fronteiras” e recorda que em Lisboa “convivem hoje mais de uma centena de nacionalidades e variadas culturas, algumas ainda não tocadas pelo Evangelho ou já esquecidas dele”.

O texto evoca o tricentenário da qualificação “patriarcal” da Igreja de Lisboa (Papa Clemente XI, 7 de novembro de 1716) como forma de reconhecimento do esforço na “propagação da fé”.

“Na verdade, arrancou de Lisboa parte considerável da missionação moderna, originando muita cristandade da África ao Brasil e à Ásia mais distante”, escreve o cardeal-patriarca.

A preparação do Sínodo Diocesano que assinala esta data começou a preparar-se desde o princípio de 2014, envolvendo grupos de reflexão, oração e ensaio com base na exortação apostólica ‘Evangelii Gaudium’ do Papa Francisco.

O “documento de trabalho” sobre o qual incidirá a reflexão inclui “as contribuições provenientes dos referidos grupos, ao longo de cinco trimestres”, explica D. Manuel Clemente.

O cardeal-patriarca de Lisboa assinou ainda o decreto de convocação dos membros da Assembleia Sinodal, que vai decorrer no Centro Diocesano de Espiritualidade Imaculado Coração de Maria no Turcifal.

O encontro consultivo vai reunir os bispos auxiliares, vigários gerais e o vigário judicial, os cónegos da catedral, os membros do conselho presbiteral, os leigos eleitos pelo conselho pastoral diocesano, os vigários forâneos, superiores dos institutos religiosos e de sociedades de vida apostólica e diáconos permanentes.

Entre os participantes vão ainda estar outros três sacerdotes e cinco leigos, por escolha do patriarca de Lisboa.

OC

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