Braga, 19 mai 2016 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga destacou a importância da formação e do encontro entre os sacerdotes porque fomenta a partilha e ajuda-os com os “desafios atuais” num tempo que a pastoral “tem que ser diferente” de antigamente.
“Hoje, ser sacerdote é muito complicado. Estar à frente de uma comunidade paroquial é lidar com uma variedade quase infinita de temperamentos e de feitios. É agradar a uns e desagradar a outros”, disse D. Jorge Ortiga.
À margem de um encontro de formação com os sacerdotes ordenados entre 2005 e 2009, o prelado observou que essas ações são fundamentais por causa dos “desafios inéditos” que os padres encontram na atualidade e que implicam um “repensar das respostas” em conjunto.
Segundo o arcebispo de Braga antigamente a pastoral era “muito repetitiva, sempre igual” e agora “as circunstâncias são totalmente diferentes”, divulga a Arquidiocese de Braga no seu sítio na internet.
Numa sociedade em constante mudança, D. Jorge Ortiga sublinha que “a Igreja hoje tem se ser renovada” e, nesse contexto, “a pastoral também tem de ser diferente”.
Para o bispo diocesano, os desafios de hoje exigem dos sacerdotes um conhecimento de todas as realidades para que “possam ajudar” os cristãos a serem “semente de um mundo novo”.
Sobre o encontro entre os sacerdotes, D. Jorge Ortiga comentou ainda que são uma oportunidade para “cimentar cada vez mais a amizade sacerdotal”, para que nenhum padre “possa sentir-se sozinho” afinal a “família do padre” é o presbitério e “sem encontro, sem diálogo, sem partilha, não consegue subsistir”.
CB