Motoristas da Diocese de Leiria-Fátima acompanharam final do périplo pelas comunidades católicas portuguesas
Fátima, Santarém, 13 mai 2016 (Ecclesia) – Faustino Ferreira, motorista do veículo que transportou a imagem peregrina da Cova da Iria pelas paróquias da Diocese de Leiria-Fátima, considera que esta experiência foi “uma graça” e confessa parecia que estava “a caminho do céu”.
Ao ver as multidões e as “pessoas com tanta fé”, referiu à Agência ECCLESIA, sentiu “uma imensa alegria”, uma sensação que “nunca teve” na sua vida.
Nesta experiência “única”, o motorista conta um episódio: “Um senhor estava a conduzir um trator e quando viu a imagem, desceu do trator, ergueu as mãos e colocou-se de joelhos”.
Durante os dias de maio em que a imagem peregrina percorreu a Diocese de Leiria-Fátima, Faustino Ferreira, que trabalha para o Secretariado do Movimento da Mensagem de Fátima, relata que “fez cerca de três mil quilómetros” e o “carro nunca deu problemas”.
“A presença de Maria foi uma luz para a diocese”, que “vai fazer um renascer” e “relembrar tudo o que ela disse em Fátima”, afirmou Faustino Ferreira
As crianças da Diocese de Leiria-Fátima quando a imagem peregrinava passava acenavam “com lenços e flores”, relatou.
Durante as viagens pelas paróquias, Faustino Ferreira rezava “sempre” com o seu colega condutor, José António.
Este, por sua vez, afirma que foi uma “alegria enorme” ver “o amor que as pessoas têm por Nossa Senhora”.
“As pessoas acreditam que a Mãe existe”, referiu José António.
As igrejas estavam “completamente cheias” quando a imagem peregrina aparecia e as “pessoas saíram à rua para ver Nossa Senhora”, acrescentou, sublinhando que “o dom da fé permanece no coração dos portugueses”.
HM/LFS