D. Virgílio Antunes assinala Semana de Oração que decorre até domingo
Coimbra, 15 abr 2016 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios afirmou que a Semana das Vocações tem como primeiros destinatários os jovens cristãos, porque veem com “mais clareza” o mundo e sentem “as debilidades do que se vive na Igreja”.
“Felizmente são muitos os jovens que não se conformam com o que se passa à sua volta, por considerarem que precisamos de renovar a humanidade para fazer dela o lugar da felicidade de todos”, assinala D. Virgílio Antunes.
Num artigo publicado no sítio online do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, o prelado considera que quando os jovens se acomodarem perdem uma das suas principais caraterísticas que é “a sua juventude”, ou seja, a capacidade de “sonhar com um mundo melhor e mais belo”.
O bispo de Coimbra explica que é frequente “ouvirem-se os gritos de alerta” da voz dos jovens “insatisfeitos”, com as injustiças que fazem vítimas, “críticos” com a ausência de testemunhos de verdade, e “revoltados” com a “onda avassaladora de superficialidade” no tratamento das questões essenciais da vida, da fé, do amor, do estudo ou do trabalho.
O presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios destaca que Jesus “nunca se conformou” com as realidades do seu tempo e dedicou aos jovens as suas palavras “mais radicais”, pela “maior possibilidade” de acolhimento, de desprendimento e de seguimento.
“A paradoxal utopia de amar sem limites, de dar a vida até ao fim, de gastar todas as energias pelo bem do próximo, encontra nos ideais e sonhos juvenis o lugar da sua realização”, escreve D. Virgílio Antunes, no contexto da Semana de Oração pelas Vocações, que a Igreja Católica vive até este domingo.
Para o bispo de Coimbra, as famílias, a Igreja e a sociedade vão ser o que os jovens fizerem delas porque “o presente e o futuro do mundo está nas suas mãos”.
“Cristo é o caminho para que sejam lugar de harmonia, de bondade e de beleza para todos. O resto é juventude que se desperdiça e perde”, conclui no artigo publicado no DNPJ.
CB/OC