Igreja/Ensino: Colégio Marista de Carcavelos aposta na formação integral dos alunos

Projeto educativo católico com 50 anos é o tema do próximo programa «70×7»

Cascais, Lisboa, 31 mar 2016 (Ecclesia) – O Colégio Marista de Carcavelos está a celebrar 50 anos de existência e o seu diretor explicou a educação transversal proporcionada por uma forma pedagógica própria num ambiente o mais familiar possível.

“Para nós a educação não se resume ao ensino e ao ensino académico em sala de aula, vai muito para além disso. Através de projetos que são desenvolvidos também num sentido de uma formação integral e ultrapassa claramente a sala de aula”, disse o irmão José Luís Pedrinho, em declarações que são emitidas hoje no Programa ECCLESIA (RTP2).

O diretor do Colégio Marista de Carcavelos revela que os professores em geral disponibilizam tempo em espaços de recreio, “em espaços para além dos seus próprios horários”, e ouvem muitas vezes os alunos, “escutam-nos nas suas dificuldades sejam académicas” ou qualquer outro âmbito.

Um colégio com preocupações educativas para além do currículo académico onde destaca-se a dimensão humana, ética e religiosa, essencial numa instituição de ensino católica.

O irmão José Luís Pedrinho acredita que “toda a formação” começa no berço e na família sendo a educação realizada “sempre em parceria.

“Quando é feita em ligação com a família e comunga dos mesmos valores, claramente, os jovens valorizam esta dimensão e vão continuar a vivê-la e inserir-se dentro deste ambiente eclesial, religioso ao longo da sua vida”, acrescenta o responsável.

Neste contexto, o diretor do Colégio Marista de Carcavelos refere que pretendem que a dimensão religiosa seja feita num “diálogo e abertura” com a própria sociedade porque vivem num “ambiente multirreligioso e muito diverso” quanto aos públicos e ao público que têm na instituição.

Com 50 anos de existência, a missão do colégio continua atual, tendo presente os valores do fundador do Instituto dos Irmãos Marista (2 de janeiro de 1817), São Marcelino Champagnat.

“É um projeto muito aberto porque inclui cultura, tecnologia, que é contemporaneidade e imbui tudo num alcance maior que lhe vem da sua perspetivação cristã das coisas”, comentou o cardeal-patriarca de Lisboa.

Para D. Manuel Clemente, o melhor futuro que o colégio tem é “segurar-se no presente que continua válido pela intenção que transporta” e pelo que anima na comunidade educativa.

Com apenas 8 anos, Maria Salvado destaca que o recreio onde podem jogar “mais ou menos, tudo” o que quiserem “é muito espaçoso”, as aulas “são divertidas” e os professores “não ralham muito”, só quando fazem “as coisas mal”.

Já a mãe Marta foi aluna e com os três filhos de 14, 11 e 4 anos no colégio recomenda-o porque viveu “experiências inesquecíveis” que a acompanham ainda hoje e sente que eles também as “têm e vivem muito felizes” porque não é uma escola que “se esgota só na relação entre colégio”.

Reginaldo Almeida, com um filho a frequentar o 12.º ano, considera que pelo facto de existir um projeto de cidadania que é “muito mais do que um projeto educativo” faz com que as escolas ligadas à Igreja Católica tenham, “objetivamente, a capacidade” de ter na sociedade portuguesa, europeia e mundial uma “mais-valia acima de qualquer escola, “mesmo para aqueles que não têm uma vocação religiosa”.

Os 50 anos do Colégio Marista de Carcavelos e o seu sistema educativo de formação integral é o tema do programa 70X7, este domingo, às 13h35, na RTP2, com festa e diversos testemunhos de alunos, antigos alunos, pais e professores.

PA/CB/OC

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