Igreja/Saúde: O hospital como «lugar de misericórdia» na formação de capelães e assistentes

Fátima, Santarém, 15 mar 2016 (Ecclesia) – A Coordenação Nacional de Capelães está a dinamizar uma formação de capelães e assistentes espirituais e religiosos hospitalares que tem como base de reflexão ‘o hospital é um lugar de misericórdia e chama-nos a ser misericordiosos na nossa ação pastoral’.

“Num tempo em que a bioética é um assunto recorrente, com mais razão agora com a questão fraturante que se tornou mediática – a Eutanásia -, também esta se torna objeto de especial reflexão”, informa a coordenação Nacional das Capelanias Hospitalares.

Neste contexto, a eutanásia, a distanásia, a ortotanásia, o “direito à morte” e morte digna são assuntos de “particular aprofundamento e consideração”.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a Coordenação Nacional das Capelanias Hospitalares informa a formação parte da reflexão do hospital como “um lugar de misericórdia e chama-nos a ser misericordiosos na nossa ação pastoral”.

A formação intensiva está a decorrer depois de terem “ouvido diversos profissionais da saúde” e “auscultando” o que esperam que seja o contributo do Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa.

A organização destaca também que existem diversas temáticas de “cariz fundamental e com particular interesse” para uma ação de formação permanente a partir da “partilha de algumas das boas práticas” que se vão realizando no acompanhamento espiritual e religioso, pretendem conhecer “instrumentos de avaliação e de diagnóstico de bem-estar espiritual” da pessoa doente e refletir os contributos “bíblicos para uma pastoral da misericórdia e da compaixão”.

O encontro, que começou esta segunda-feira e termina hoje, reúne cerca de cinco dezenas de capelães e assistentes espirituais e um leque de “conceituados oradores”, como o bispo de Lamego, D. António Couto, monsenhor Victor Feytor Pinto, o padre Fernando Sampaio, na casa Domus Carmeli em Fátima.

A ação formativa foi promovida em conjunto pela Coordenação Nacional dos Capelães Hospitalares e pela AsER – Associação Portuguesa de Capelães e Assistentes Espirituais Hospitalares.

CB

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