D. João Marcos e D. José Ornelas testemunharam proximidade do Papa
Lisboa, 12 mar 2016 (Ecclesia) – O bispo coadjutor de Beja recorda a “felicidade” de ter estado com o Papa, que este domingo assinala o 3.º aniversário de eleição, e elogia a “transparência” de Francisco.
“Sentia-me muito bem ao pé dele, não me sentia esmagado. Não pensava, ‘espera, estou a falar com o Papa’”, refere D. João Marcos à Agência ECCLESIA.
O prelado teve a oportunidade de participar na visita ad Limina dos bispos portugueses, em setembro de 2015, confessando que houve várias coisas que o impressionaram.
“A primeira é a transparência deste homem: nada ali é postiço, artificial, aquilo que ele faz, que ele diz brota da verdade que vive, do que ele é e isso a mim impressiona-me muito”, explicou o bispo coadjutor de Beja.
A segunda, acrescenta. João Marcos, é o ser “pastor” do Papa, algo que ajudou o prelado português na missão que o próprio Francisco lhe confiou, na diocese alentejana.
“Isso fez-me sentir muito bem, deu-me muita coragem para o ministério que o Senhor me pede que exerça nesta diocese”, concluiu.
Outro bispo nomeado pelo atual Papa foi D. José Ornelas, bispo de Setúbal, para quem o pontificado do Papa Francisco tem sido “uma lufada de ar fresco” na Igreja.
O responsável realça que “o Espírito de Deus não está morto, mas está vivo” e aquilo que se lê de outros tempos e de outras eras “passa-se hoje”.
Em declarações à Agência ECCLESIA, D. José Ornelas disse que o Papa Francisco, através dos gestos, “recorda com clareza e limpidez, os compromissos fundamentais da Igreja”.
O Papa argentino coloca em ação “a vocação primordial da Igreja, o estar próximo daqueles que sofrem”, afirmou o bispo sadino, recordando alguém que “quando fala, espontaneamente, diz o que lhe vai no coração”.
LFS/CB