Celebração penitencial assinala iniciativa mundial «24 horas para o Senhor», como preparação para a Páscoa
Lisboa, 04 mar 2016 (Ecclesia) – O Papa deu hoje início no Vaticano à iniciativa ‘24 horas para o Senhor’, presidindo na Basílica de São Pedro ao "rito para a reconciliação dos mais penitentes", com a confissão e a absolvição individual.
Francisco vai confessar-se e depois confessar alguns fiéis, à imagem do que já fez nas duas anteriores celebrações do género a que presidiu no tempo de preparação para a Páscoa.
Na Bula de proclamação do Jubileu, o Papa convidou a que a Quaresma deste Ano Santo “fosse vivida mais intensamente como tempo forte para celebrar e experimentar a misericórdia de Deus”, apelando à escuta da Palavra de Deus e à iniciativa ‘24 horas para o Senhor’.
“Muitas pessoas estão a reaproximar-se do sacramento da Reconciliação e, entre estas, muitos jovens, que nesta experiência muitas vezes reencontram o caminho para voltar para o Senhor, para viver um momento de intensa oração e redescobrir o sentido da própria vida”, observou Francisco.
Esta iniciativa mundial é dinamizada pelo Conselho Pontifício para a Nova Evangelização e inclui momentos de oração, confissões, anúncio do Evangelho e vigílias, que se vão repetir nas várias dioceses.
“ 24 horas para o Senhor’ representam uma ocasião aberta a todos, até tarde à noite, no coração de nossas cidades, para absorver a misericórdia de Deus”, assinala num comunicado o organismo da Santa Sé que é também responsável pela organização do Jubileu extraordinário da Misericórdia.
“A misericórdia não se reduz ao sacramento da Reconciliação, ela tem um horizonte muito mais amplo, que empenha cada um de nós a tornar-se instrumento da misericórdia para o próximo”, referiu o presidente do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização, D. Rino Fisichella.
‘Misericordiosos como o Pai’ é o lema do Jubileu e desta iniciativa, que se realiza pela terceira vez; as edições precedentes tiveram como tema ‘Deus, rico de misericórdia’, em 2015, e ‘O perdão mais forte do que o pecado’, 2014.
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