Portalegre-Castelo Branco: Bispo dedica renúncia quaresmal aos «cristãos perseguidos» e refugiados

D. Antonino Dias quer uma Quaresma com «alegria e esperança»

Portalegre, 10 fev 2016 (Ecclesia) – O bispo Portalegre-Castelo Branco incentiva que se viva a Quaresma, que começa hoje, com “oração, jejum e partilha”, por isso, a renúncia quaresmal é para os “cristãos perseguidos no Iraque e na Síria” e os refugiados na diocese.

Na sua mensagem para a Quaresma enviada à Agência ECCLESIA, D. Antonino Dias informa que o resultado da renúncia vai ser dividido em “duas partes iguais”, para os cristãos perseguidos no Iraque e na Síria, “países martirizados”, e “ao apoio dos refugiados presentes na Diocese de Portalegre-Castelo Branco”.

A Quaresma que começa hoje, com a celebração de Quarta-feira de Cinzas, é um período de 40 dias, excetuando os domingos, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão.

Neste contexto surge a renúncia quaresmal, prática em que os fiéis abdicam da compra de bens adquiridos habitualmente noutras épocas do ano, reservando o dinheiro para finalidades especificadas pelo bispo diocesano.

“Vivamos a Quaresma com alegria e esperança”, incentiva D. Antonino Dias Quaresma na sua mensagem onde pede que os diocesanos dediquem “mais tempo à escuta orante da Palavra de Deus” e coloquem o Sacramento da Reconciliação “no centro, pois permite tocar sensivelmente a grandeza da misericórdia de Deus”.

“É na experiência do Sacramento da Reconciliação que muita gente, incluindo jovens, reencontra o caminho para voltar ao Senhor, viver um momento de intensa oração, e redescobrir o sentido da sua vida”, observa o prelado.

O bispo de Portalegre-Castelo Branco mobiliza também os fiéis a viveram a assumirem a iniciativa ‘24 horas para o Senhor’, nos dias 4 e 5 de março, como uma “ocasião para saborear a presença de Deus no quotidiano” da vida e para lerem a vida “à luz do plano salvífico de Deus”.

D. Antonino Dias recorda que o Papa Francisco convida a viver esta Quaresma, no Jubileu da Misericórdia, “de uma forma mais intensa”.

“Como tempo forte para acolher, experimentar e celebrar a misericórdia de Deus e para assumirmos a misericórdia como programa de vida para com todos”, acrescenta, convidando à peregrinação para viverem a “indulgência jubilar como uma experiência de comunhão”.

Neste contexto, exorta também a que se pratiquem as Obras de Misericórdia Corporais e Espirituais em “atos concretos e quotidianos”.

“A Quaresma é, pois, uma oportunidade e um tempo forte de vida cristã, um tempo favorável para crescer e para dilatar o coração à medida e estatura do coração de Cristo”, conclui o bispo de Portalegre-Castelo Branco, na sua mensagem para a Quaresma.

CB

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