Fátima 2017: Reitor pede maior «entusiasmo» ao Turismo de Portugal na divulgação internacional do Santuário

Ásia é o continente onde percentualmente mais tem crescido o número de peregrinos

Fátima, Santarém 03 fec (Ecclesia) – O reitor do Santuário de Fátima afirmou em entrevista à Agência ECCLESIA que o Turismo de Portugal não está a fazer “o esforço que seria necessário” para “levar o nome de Fátima além-fronteiras”.

“A promoção do turismo de Portugal depende do turismo de Portugal e não me parece que a divulgação de Fátima seja feita com grande vigor ou entusiasmo”, considera o padre Carlos Cabecinhas.

O responsável sustenta que, do ponto de vista de promoção turística, Fátima “continua a ser o parente pobre, continua a não se valorizar suficientemente”.

“Em Fátima, os parceiros sociais têm todos um cuidado grande na divulgação, que têm a preocupação de levar Fátima além-fronteiras, mas parece que lutam sozinhos”, adverte.

Segundo o reitor, o Santuário tem feito o que lhe é “próprio” neste campo, algo que tem faltado às autoridades pública.

“Se têm a preocupação de estar numa feira de turismo e levar a marca de Fátima, não vemos depois, por parte dos organismos centrais em Portugal, a preocupação de levar Fátima além-fronteiras”, observa.

Para o padre Carlos Cabecinhas, no entanto, há sinais positivos por parte do Turismo do Centro de Portugal, que “tem tido o cuidado de dizer que o turismo religioso é uma prioridade e de apontar destinos concretos, nomeadamente Fátima”

“Se há um lugar central em Portugal par ao turismo é o Santuário de Fátima. Temos muitos lugares, mas nenhum comparativamente tão importante como Fátima”, defende.

O reitor do santuário da Cova da Iria afirma que Fátima é “o lugar mais procurado pelos estrangeiros que chegam a Portugal” e também o lugar mais procurado pelos portugueses.

“Fátima tem a centralidade efetiva, natural”, o que não quer dizer que “não é preciso falar de Fátima”, realça.

Em termos percentuais, o continente em que mais tem crescido o número de peregrinos é a Ásia, sinal de que “a difusão da mensagem de Fátima continua a fazer-se, continua a chegar longe e esta gente que longe tem devoção a Fátima vibra com o centenário”.

Os 100 anos da aparições marianas em Fátima vão ser celebradas no santuário e também em “muitos outros lugares e extra-fronteiras portuguesas”, conclui o padre Carlos Cabecinhas, em entrevista que pode ser vista hoje no Programa ECCLESIA, na RTP2, a partir das 15h00.

PR/OC

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