Arcebispo presidiu à abertura da Porta Santa do Jubileu no Santuário de Vila Viçosa
Vila Viçosa, Évora, 14 dez 2015 (Ecclesia) – O arcebispo de Évora presidiu este domingo à abertura da Porta Santa do Jubileu da Misericórdia no Santuário de Vila Viçosa e apelou à construção da “comunhão” neste ano santo extraordinário (dezembro2015-novembro2016).
“Tal como a Porta da Misericórdia dá acesso ao templo sagrado, assim o encontro com Cristo, verdadeira porta de salvação, nos introduz na comunhão trinitária e nos torna capazes de construir comunhão com os outros seres humanos, nossos irmãos”, declarou D. José Alves, na homilia da celebração, enviada hoje à Agência ECCLESIA.
O responsável recordou o significado desta porta para a arquidiocese alentejana como “símbolo do amor misericordioso de Deus, manifestado em Jesus Cristo, a verdadeira porta de acesso ao Pai”.
“No é o simples gesto de entrar pela Porta da Misericórdia que perdoa os pecados e dá acesso à intimidade com Deus. Ela é apenas um símbolo”, acrescentou.
D. José Alves sublinhou a dinâmica ligada ao gesto de entrar por esta porta, a qual recorda que “a misericórdia de Deus, plenamente revelada em Jesus Cristo, não tem limites”.
“À saída, a Porta da Misericórdia sugere-nos que devemos exteriorizar a alegria que nos habita interiormente e dar testemunho da misericórdia de Deus com que fomos contemplados”, disse depois.
O arcebispo de Évora refletiu sobre a importância da “conversão e a mudança de um estilo de vida”, considerando que esta é uma “condição essencial” para que a passagem pela Porta da Misericórdia possa produzir “efeitos de santidade, que se hão e traduzir na alegria”.
“A alegria de nos encontrarmos com Aquele que veio salvar-nos e habita no meio de nós. E a alegria que nos habita interiormente e faz de nós mensageiros de paz e de bondade, no meio do mundo”, acrescentou.
O arcebispo convidou os católicos da arquidiocese a ser “missionários da misericórdia, do amor e da alegria”.
OC