Lisboa, 19 nov 2015 (Ecclesia) – Departamento da Comunicação Social da Arquidiocese de Braga informou esta quarta-feira em comunicado enviado à Agência ECCLESIA que está a decorrer uma “investigação interna” à ‘Fraternidade Missionária Cristo – Jovem’, iniciada após denúncia de “presumíveis anomalias” na comunidade.
“Perante esta denúncia, a Arquidiocese de Braga iniciou uma investigação interna e contactou com as pessoas residentes”, informa o comunicado.
As denúncias de “presumíveis anomalias na vida quotidiana da comunidade” foram transmitidas por “ex-membros da Fraternidade Cristo – Jovem, em finais do ano passado” à Arquidiocese de Braga, acrescenta.
Esta quarta-feira, a Polícia Judiciária constituiu como arguidos três freiras e um padre da Fraternidade Missionária Cristo – Jovem, com sede em Requião, Famalicão, por suspeitas de “cárcere, escravidão e maus-tratos”, informa a agência Lusa, acrescentando que a denúncia partiu de “três noviças” após terem abandonado a Fraternidade.
“A Fraternidade Missionária Cristo – Jovem é uma Associação de Fiéis com estatutos aprovados a 24 de Janeiro de 1978 pela Arquidiocese de Braga”, esclarece o comunicado do Departamento de Comunicação Social, acrescentando que nasceu “de um movimento para jovens que, posteriormente, construiu um edifício em Requião, Vila Nova de Famalicão”.
A Arquidiocese de Braga informa ainda que, após as denúncias, indicou um sacerdote “acompanhar mais de perto a vida da Fraternidade Cristo – Jovem”.
“Deslocou-se semanalmente à comunidade, dedicou tempo a conversas pessoais com as irmãs residentes e iniciou a elaboração de um relatório contendo as informações necessárias em ordem a uma oportuna decisão”, acrescenta o comunicado.
PR