Açores: Bispo de Angra deu um «rosto humano» à diocese e contribuiu para a ideia de região

D. António de Sousa Braga recebeu o título de Cidadão Honorário e a Chave de Honra da Cidade

Angra do Heroísmo, Açores, 04 nov 2015 (Ecclesia) – D. António de Sousa Braga recebeu esta terça-feira o título de Cidadão Honorário e a Chave de Honra da Cidade Angra como reconhecimento do contributo para a ideia de região e de um “rosto humano” na Diocese.

Para Álamo de Meneses, presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, “D. António soube dar à diocese um rosto humano e fê-lo de forma eficaz e amigável”.

“Todos os açorianos sentem uma proximidade muito grande com o seu Bispo, independentemente da posição que têm em relação à Igreja”, disse o autarca durante a sessão de homenagem no Salão Nobre dos Paços do Concelho, em Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira.

O presidente da Câmara Municipal referiu que “Angra é Angra porque a diocese existe” e D. António de Sousa Braga teve ao longo de 20 anos “um papel determinante da aproximação da Igreja à cidade e aos angrenses”.

Álamo de Meneses destacou ainda o contributo da Igreja para a criação de uma ideia de região, salientando que “a diocese foi a primeira estrutura de abrangência arquipelágica, sendo uma antevisão do que é hoje o arquipélago enquanto região”.

D. António de Sousa Braga afirmou, na sessão de condecoração, que ser declarado “cidadão honorário” significa que durante os 20 anos em que esteve em Angra não foi “um estranho”, mas esteve inserido na cidade

“É uma honra ser declarado cidadão honorário da cidade de Angra. Significa que nestes quase 20 anos de serviço episcopal não fui um estranho mas estive inserido na comunidade como um cidadão”, afirmou o bispo dos Açores.

“Sinto muita honra em ter sido um cidadão e de ter sido declarado cidadão. E quero continuar a ser”, acrescentou.

Na sessão de homenagem, José Eduardo Franco, Diretor do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, fez uma conferência sobre “Igreja, Ordens Religiosas e Ilhas” e referiu-se a D. António de Sousa Braga como um bispo que promoveu “uma sociedade de rosto humano, aberta ao diálogo e atenta aos sinais do mundo”.

A condecoração foi atribuída a D. António de Sousa Braga no dia em que a Diocese de Angra celebra os 481 anos da sua criação pela Bula Aequum Reputamos, promulgada pelo Papa Paulo III.

IC/PR

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