João Paulo II uniu-se à festa do discípulo de S. Filipe de Néri

No IV centenário da morte do beato Giovanni Giovenale Ancina, membro da Família Oratoriana. No IV centenário da morte do beato Giovanni Giovenale Ancina, discípulo de São Felipe Néri, João Paulo II uniu-se às celebrações, nesta segunda-feira, e expressou a sua “alegria” pelo facto da data permitir propor, novamente, esta figura da Igreja “como exemplo de santidade aos homens de nosso tempo”. Assim expressou o cardeal Angelo Sodano, secretário de Estado do Vaticano, numa carta dirigida em nome de João Paulo II a D. Giuseppe Guerrini, bispo de Saluzzo, cuja sede foi também atribuída ao beato italiano membro da Família Oratoriana. Originário de Fossano, nasceu a 19 de outubro de 1545, Giovanni Giovenale Ancina chegou a Roma em 1574, onde, graças ao encontro com docentes como São Roberto Bellarmino, adquiriu amplos conhecimentos teológicos e cultivou suas habilidades literárias e musicais. Iluminou a sua mente “e sobretudo entusiasmou seu coração” o encontro com São Felipe Néri, em 1576, – recorda a carta do cardeal Sodano. Como membro da Congregação do Oratório, desenvolveu o seu ministério “de estimado e apreciado pregador, confessor e teólogo”. Consagrado bispo em 1602, durante o seu breve episcopado, em Saluzzo, convocou o Sínodo diocesano, instituiu o seminário e também iniciou a visita pastoral “aplicando fielmente as disposições do Concílio de Trento” com “humildade e fortaleza”. A morte repentina, 30 de agosto de 1604, de Giovanni Giovenale Ancina – a quem também unia uma fraterna amizade São Francisco de Sales – “pôs fim à sua intensa actividade de reforma do clero, dos religiosos e do laicado cristão”.

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