Cidade do Vaticano, 25 out 2015 (Ecclesia) – O Papa alertou hoje no Vaticano para a “realidade dramática” dos refugiados que chegam à Europa em busca da “dignidade” e de paz.
“Estas famílias mais sofredoras, desenraizadas das suas terras, estiveram presentes connosco no Sínodo, na nossa oração e nos nossos trabalhos, através da voz de alguns dos seus pastores, presentes na Assembleia”, disse, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro para a recitação do ângelus.
Francisco sublinhou que a Igreja “não abandona” estas populações, que fazem parte do “povo que Deus quer libertar da escravidão e guiar para a liberdade”.
Depois de ter presidido à Missa conclusiva do Sínodo dos Bispos sobre a família, na Basílica de São Pedro, o Papa convidou todos a “dar graças a Deus” por estas três semanas de trabalho, com um “espírito de verdadeira comunhão”.
“Foi cansativo, mas foi um verdadeiro dom de Deus, que seguramente dará muitos frutos”, acrescentou.
Francisco apontou a uma Igreja em caminho, com as famílias de todo o mundo, que “não exclui os pobres e os desfavorecidos”.
“Que o Senhor, por intercessão da Virgem Maria, nos ajude também a pôr em prática as indicações que emergiram num estilo de comunhão fraterna”, concluiu.
OC