Vaticano: Papa explicou a «dupla confissão» que permite «verdadeiro encontro» com Jesus

Cidade do Vaticano, 03 set 2015 (Ecclesia) – O Papa explicou hoje que é na fé e na confissão, no reconhecimento de que se é pecador, que se realiza o “verdadeiro encontro” com Jesus.

Na homilia da Missa a que presidiu na capela da Casa Santa Marta, Francisco assinalou que existem duas formas de encontrar Jesus: como São Pedro, os Apóstolos e o povo que “ficaram espantados”; como os doutores da lei, que “não deixavam que este ‘espanto’ entrasse no seu coração”.

Neste contexto, o Papa contextualizou ainda que como os doutores da lei e os maus fariseus, também os demónios “confessavam, proclamavam” que Jesus era o ‘Filho de Deus’, mas “não tinham a capacidade de se espantar, porque eram fechados na sua soberba”.

No lado oposto o exemplo de São Pedro que “reconhece” que Jesus é o Messias mas ao mesmo tempo “confessa que é pecador”.

Segundo Francisco, a “diferença” está na “incapacidade” de admitir que se é pecador, o que “afasta da verdadeira confissão de Jesus Cristo”

“Esta capacidade de dizer que somos pecadores abre-nos ao espanto do encontro de Jesus Cristo, o verdadeiro encontro. Também nas nossas paróquias, nas nossas sociedades e entre os consagrados quantas pessoas são capazes de dizer que Jesus é o Senhor? Muitas, mas como é difícil dizer sinceramente ‘Sou um pecador, sou uma pecadora’”, desenvolveu.

Por isso, o Papa frisou que para existir um “verdadeiro encontro com Jesus” é necessário uma “dupla confissão” – ‘Tu és o Filho de Deus e eu sou um pecador’ – mas não apenas em teoria.

No início da homilia Francisco confessou que gosta de “pensar” que Jesus passava a maior parte do seu tempo “nas ruas com o povo” e depois, ao fim da noite, “ficava sozinho e rezava”.

RV/CB/OC

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