Nigéria: ONU defende estratégia contra Boko Haram centrada no combate à «insegurança, ao desemprego e à corrupção»

Lisboa, 26 ago 2015 (Ecclesia) – O secretário-geral das Nações Unidas reuniu-se com o presidente da Nigéria para debater soluções para o clima de terror e violência que se vive naquele país, impulsionado pelo grupo radical islâmico “Boko Haram”.

De acordo com informações avançadas hoje pela Fundação Ajuda a Igreja que Sofre, Ban Ki-moon defendeu junto de Muhammadu Buhari que o combate ao terrorismo deverá ter como base a resolução de problemas como a “insegurança, o desemprego e a corrupção”.

O responsável pela ONU deixou ainda a sua solidariedade e apoio a todas as vítimas do fundamentalismo, não só às famílias dos mortos mas também das crianças, adolescentes e jovens que foram tiradas aos seus pais e cujos “destinos continuam desconhecidos”.

Recorde-se que já passaram mais de 500 dias desde que um grupo de alunas de uma escola em Chibok foi raptado e levado por membros do Boko Haram.

Ban Ki-moon frisou que uma “mudança na Nigéria será uma mudança na África” e deixou uma mensagem “de apoio aos esforços para avançar a esperança, a paz, o desenvolvimento sustentável e os direitos humanos de forma abrangente”.

Pouco depois do encontro entre o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente nigeriano, recentemente eleito, o país africano viveu mais um episódio de violência associada ao Boo Haram.

No Estado de Yobe, a nordeste do país, uma jovem “fez-se detonar numa estação de autocarros causando pelo menos seis mortos e mais de duas dezenas de feridos”.

A AIS estima que “nos últimos seis anos mais de 15 mil” homens, mulheres e crianças perderam a vida na Nigéria, devido à ação do grupo “Boko Haram” que pretende estabelecer um “califado”, um Estado islâmico, no norte do país.

JCP

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