Turismo: Aveiro, «do alto do farol ao aquário dos bacalhaus»

Sugestões arquitetónicas, de natureza e gastronómicas para visita a diocese do litoral

Aveiro, 17 ago 2015 (Ecclesia) – O diretor-adjunto do jornal “Correio do Vouga” destaca pontos de interesse em Aveiro como a cultura do bacalhau, as “casas às riscas” da Costa Nova e a paisagem do farol, “com 62 metros é o mais alto do país”.

“É preciso subir 288 degraus mas a recompensa é grande. Uma vista inigualável, de dezenas de quilómetros, sobre a costa e os tentáculos da ria (de Aveiro)”, escreve Jorge Pires Ferreira sobre o farol na praia da Barra que com 62 metros é “um dos mais altos da Europa” e está aberto ao público nas tardes de quarta-feira.

Numa edição do Semanário digital ECCLESIA dedicado ao turismo, o diretor-adjunto do jornal “Correio do Vouga” comenta que as “casas às riscas”, da Costa Nova, mesmo sendo “maioritariamente” verdes, vermelhas ou azuis, “não têm nada a ver com as preferências clubísticas”.

“Resultam da transformação dos antigos palheiros das atividades piscatórias em habitação. As riscas correspondem às tábuas”, explica, destacando que um “é célebre” pois pertenceu ao deputado José Estêvão, onde o escritor Eça de Queirós “passava umas temporadas”.

O jornalista incentiva também fazer 60 quilómetros por estrada, ou atravessar de ferry para a praia de Aveiro, “a costa velha”, e visitar a Reserva Natural das Dunas de São Jacinto, um dos “melhores locais” para observar aves como o ganso-patola e as várias espécies de patos e garças.

“A orografia da região é totalmente condicionada pela Ria de Aveiro. A consolidação artificial da ligação da laguna ao Atlântico a sul de S. Jacinto, somente no início do século XIX, é que permitiu surgir a Praia da Barra e a Costa Nova”, contextualiza o diretor-adjunto do jornal “Correio do Vouga”.

Depois das visitas arquitetónicas e de natureza, a próxima sugestão prende-se com a “cultura e sabores do bacalhau”, sendo que Ílhavo é o concelho português em que as atividades económicas ligadas ao mar “têm maior peso”.

“Grande parte do bacalhau consumido em Portugal é transformado na Gafanha da Nazaré” e para Jorge Pires Ferreira uma visita à região “não pode ignorar” as ofertas culturais ligadas ao bacalhau.

Neste contexto, em Ílhavo pode-se visitar o Museu Marítimo, “que é o museu municipal mais visitado do país”, onde se entra num lugre – veleiro da pesca à linha na Terra Nova – para conhecer o dia-a-dia da “faina maior”.

Entre as ofertas o museu tem um “extraordinário aquário de bacalhau” que nadam em “120 metros cúbicos de água fresquinha, no máximo com 12 graus”.

Já na Gafanha da Nazaré, no Jardim Oudinot, está atracado o Navio-Museu Santo André, um arrastão que podia pescar até “1200 toneladas” e conta outros capítulos da “epopeia do bacalhau”, sugere o diretor-adjunto do jornal “Correio do Vouga.

CB

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