José Ribeiro e Castro afirmou que o adiamento da setença, no Paquistão, é um sinal de que «pressão internacional funcionou»
Lisboa, 22 jul 2015 (Ecclesia) – O presidente do Grupo Parlamentar de Solidariedade com os Cristãos Perseguidos no Mundo afirmou hoje que o adiamento da sentença do Supremo Tribunal paquistanês sobre Asia Bibi é um sinal de que a “pressão internacional funcionou”.
José Ribeiro e Castro não se congratula com a decisão, mas regista o “embaraço” do tribunal em Lahore e reafirma em declarações à Agência ECCLESIA que Asia Bibi tem de ser “restituída à liberdade”.
“O mundo não descansará enquanto Asia Bibi não for restituída à liberdade, que nunca lhe deveria ter sido retirada, e não poder voltar ao convívio do seu marido e das suas filhas. E nós continuaremos a lutar por isso, que é a nossa obrigação porque vivemos em liberdade”, declarou o deputado do CDS-PP
Para José Ribeiro e Castro, o adiamento da decisão do Supremo Tribubal paquistanês é “decisiva”, pois é a “última decisão” que pode revogar a condenação à pena de morte que já foi determinada por duas instâncias ou dar a liberdade a Asia Bibi
Esta terça-feira, deputados portugueses enviaram um “apelo urgente” ao presidente da República do Paquistão para que a apreciação do último recurso sobre a acusação a Asia Bibi decida “no sentido da libertação”.
O apelo foi enviado pelo Grupo Parlamentar de Solidariedade com os Cristãos Perseguidos no Mundo através de uma carta dirigida à embaixadora da República Islâmica do Paquistão em Lisboa.
CB/PR