Igreja/Cultura: Artista que «aprende com as árvores» recebeu prémio de cultura «Árvore da Vida»

Lourdes Castro afirma que «é no silêncio que se trabalha»

Lisboa, 13 jul 2015 (Ecclesia) – A artista plástica Lourdes Castro recebeu este sábado o ‘Prémio Árvore da Vida – Padre Manuel Antunes’ e afirmou na ocasião que “o mais importante” é estar juntos, considerando também que se “aprende muito” com as árvores.

“Estivemos aqui hoje juntos e isso é muito bom”, afirmou Lourdes Castro no fim da sessão de entrega do galardão, atribuído pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC), em parceria com a Rádio Renascença (RR), que decorreu na Capela do Rato, em Lisboa.

A artista plástica considera que a criação das suas obras “foi andando”, “só os outros” a avaliam e que “aprende muito” com as árvores.

“É preciso olhar mais para as árvores e cuidar mais das árvores. Todas as árvores estão a pedir. Não é só plantar, mas é cuidar delas com muita atenção e falar com elas. Acho que se aprende muito”, referiu.

O ‘Prémio Árvore da Vida – Padre Manuel Antunes’ foi instituído há 11 anos e distingue anualmente um percurso ou obra que reflita o humanismo e a experiência cristã.

Para José Carlos Seabra Pereira, diretor do SNPC, a artista plástica premiada revela que o “espírito da arte conduz sempre a uma arte do espírito”.

“A obra de Lourdes de Castro, sendo uma grande realização do ponto de vista estético, conduz-nos aos lugares mais altos da nossa alma. Na obra dela vemos bem que o espírito da arte conduz sempre a uma arte do espírito”, afirmou o diretor do SNPC.

Artista plástica, que nasceu na Madeira em 1930, gosta do silêncio”, afirma que “é na escuridão que se trabalha” e refere que “o mais importante é respirar”.

“Continuar a respirar! Muita atenção a tudo e tudo é importante. Respirar quando se acorda, começar bem…”, sustentou.

O ‘Prémio Árvore da Vida – Padre Manuel Antunes’ foi entregue a Lourdes Castro pelo diretor do SNPC, José Carlos Seabra Pereira, pelo presidente do Conselho de Gerência da RR, cónego João Aguiar Campos, e por Guilherme d’Oliveira Martins, diretor do Centro Nacional de Cultura, todos membros do júri.

LFS/OC

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top