Seis chefes de Estado africanos ratificaram ontem na Tanzânia o acrodo sobre a partilha do poder no Burundi entre as comunidades hutus e tutsis, assinado no início de Agosto por uma maioria significativa dos partidos burundeses, à excepção de 10 partidos tutsis. Os líderes políticos consideram que esta acordo “constitui um compromisso adequado para assegurar o equilíbrio étnico”. O Burundi, pequeno país da África central, procura sair de uma guerra civil de 11 anos que opõe o exército e os rebeldes hutus. Na cimeira de Dar es-Salaam estiveram os presidentes Thabo Mbeki (África do Sul), Levi Mwanawasa (Zâmbia), Joseph Kabila (República Democrática do Congo), Joaquim Chissano (Moçambique), Benjamin Mkapa (Tanzânia) e Domitien Ndayizeye (Burundi). Estes responsáveis qualificaram, por outro lado, como “organização terrorista” a rebelião hutu do Burundi (FNL), que reivindicou o massacre da sexta-feira passada, onde foram assassinados 160 refugiados tutsis no campo de refugiados de Gatumba. Notícias relacionadas • Santa Sé condena recentes massacres no Burundi
