Presidente aponta a reforço de identidade católica em rádio que se «ouve, lê e vê»
Lisboa, 30 jun 2015 (Ecclesia) – O Conselho de Gerência do Grupo Renascença Comunicação Multimédia (R/Com) vai iniciar esta quarta-feira um novo mandato de três anos, após todos os seus elementos terem sido reconduzidos no cargo.
“Uma ideia que nos acompanha é fazer um esforço ainda mais determinado de reforçar a identidade do grupo, a Emissora Católica Portuguesa, a consciência da sua pertença à Igreja e o seu esforço profissional por ler os acontecimentos numa chave cristã”, disse hoje à Agência ECCLESIA o presidente do Conselho de Gerência, cónego João Aguiar Campos.
Essa preocupação visa “tornar a Igreja relevante na sociedade portuguesa”.
Prestes a iniciar o quarto mandato na presidência da Renascença, o sacerdote identifica o “desafio” que se coloca face ao crescimento das rádios de “apetência musical”, sem que os ouvintes mais tradicionais “se tenham ido embora”.
Para o cónego João Aguiar Campos, a rádio tem a capacidade de se reinventar e a sua presença em várias plataformas permite hoje oferecer “uma grande variedade de conteúdos, com diferentes graus de profundidade e exigências de reflexão”.
“Hoje é uma rádio que se ouve, que se lê nos seus sites e se vê nos seus vídeos”, precisa, falando num “desafio de modernização tecnológica” e de domínios das diferentes linguagens.
Os responsáveis da Renascença estão neste momento a tratar das diligências necessárias para uma mudança de “instalações”.
O cardeal-patriarca de Lisboa e presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Manuel Clemente, vai presidir a um “ato de formalização de início de mandato”, no dia 8 de julho, pelas 12h00, na sede da Renascença.
Em 2012, pelos 75 anos da Rádio Renascença (propriedade do Patriarcado de Lisboa – com 60% – e da Conferência Episcopal Portuguesa – 40%), a emissora foi condecorada pelo presidente da República com o grau de «Membro Honorário da Ordem do Mérito».
OC