Património: Diocese do Porto dá a conhecer 50 mil objetos após década de inventariação

Responsáveis apresentam trabalho de catalogação «exaustivo» em 370 paróquias

Porto, 30 jun 2015 (Ecclesia) – A Diocese do Porto vai revelar hoje os resultados de uma década de inventário patrimonial, que “acordou muitas paróquias” e deu a conhecer “preciosidades” da arte cristã.

O diretor do Departamento dos Bens Culturais da Igreja da Diocese do Porto, padre Manuel Amorim, revelou à Agência ECCLESIA que a diocese portuense tem “um património que, de tão diverso e disperso, quase parece infindo”, tanto do ponto de vista material como imaterial.

Em 10 anos, especialistas inventariaram “exaustivamente” 370 das 477 paróquias que compõem este território diocesano, “percorrendo e demorando-se em 966 imóveis (litúrgicos, religiosos e civis)”, com a ajuda de 732 voluntários, sublinha o comunicado de apresentação do evento.

“Mais de 50 mil itens estão, ao dia de hoje, inventariados, catalogados e analisados e, deste modo, mais 50 mil objetos fazem parte do património da diocese, dos diocesanos e dos territórios que são os nossos”, acrescenta a nota.

Este processo de inventariação ajudou as comunidades e foi “extremamente útil” para “a catequese e liturgia”, referiu o padre Manuel Amorim.

Com a divulgação destes “milhares de itens inventariados, catalogados e analisados”, assinala-se o fim do projeto ‘Viagens com Alma no Douro – A Via para os novos mundos’, acrescentou o diretor do Departamento dos Bens Culturais da Igreja da Diocese do Porto.

Através deste projeto, cofinanciado pelo Programa Operacional Regional do Norte – Valorização e Animação do Património Cultural, deu-se a conhecer o património escondido e “enriqueceu-se o povo interiormente”, disse.

“Aproximar os bens culturais das pessoas” é um dos objetivos deste departamento porque “quando alguém ama uma coisa, ela fica preservada”, afirmou o padre Manuel Amorim.

Esta terça-feira, dá-se a conhecer a todo este inventário, através de uma conferência no Seminário de Vilar, Porto, a partir das 15h00 sob o mote ‘Ativar a Memória: Tradição e Permanência, a forma de um inventário’.

LFS

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