Irmandade responsável pelo templo quer ver «todos juntos na construção de uma Igreja viva e bela»
Guimarães, Braga, 29 jun 2015 (Ecclesia) – A Irmandade de São Pedro Príncipe dos Apóstolos, na Arquidiocese de Braga, quer envolver as comunidades da região no restauro da Basílica de São Pedro, em Guimarães.
Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, o organismo explica que a iniciativa está inserida na comemoração do seu quarto centenário de atividade, marcado para 2016 e que já foi divulgado em carta ao Papa Francisco e ao núncio apostólico (representante da Santa Sé) em Portugal
“Fieis ao legado que nos foi transmitido, é chegado o momento de conservar, recuperar e dignificar o património”, no entanto “estas obras só serão possíveis com a preciosa ajuda de todos”, frisa a Irmandade, que lançou este domingo um ano jubilar de preparação do aniversário, com o lema “Missão Pedro Faz-te ao Bem”.
Situada no Largo do Toural, em Guimarães, a Basílica de São Pedro começou a ser construída em 1782 e carece hoje de várias obras.
A Irmandade refere a necessidade de intervir por exemplo “na cobertura e na fachada do edifício” e de “retocar o espaço celebrativo”.
Está também empenhada na criação de um novo “núcleo museológico”, na ala direita da basílica, e de novos espaços para “sacristia, secretaria, sala de reuniões e confessionário”, na ala esquerda.
“Faça-se irmão, incentive outros a fazer parte desta Irmandade, comparticipe com um donativo, ajude a recuperar uma imagem ou a adquirir algo que faça falta. Todos juntos na construção de uma Igreja viva e bela”, apela o organismo.
O início do ano jubilar ficou marcado pela “inauguração das obras de limpeza da fachada do templo realizadas nas últimas semanas, e pela intervenção de requalificação efetuada na galilé (átrio da Basílica, onde foi colocada a imagem de S. Pedro, numa das capelas laterais)”.
Um momento assinalado através de uma Missa presidida pelo arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga.
Ao longo dos próximos meses, até junho de 2016, a Irmandade de São Pedro Príncipe dos Apóstolos vai ainda proceder à realização dos “mais diversos eventos litúrgicos, pastorais, culturais e sociais”, abertos a “crentes e não crentes”.
JCP