Lisboa: Cardeal-patriarca incentivou à «misericórdia» pela proximidade com a humanidade

Diocese tem quatro novos sacerdotes ao serviço da comunidade

Lisboa, 29 jun 2015 (Ecclesia) – O cardeal-patriarca de Lisboa disse aos quatro novos sacerdotes e diácono, ordenados este domingo, que a “proximidade intensa” com Jesus “dá origem” à participação pessoal na “sua própria caridade pastoral” que devem levar à humanidade.

“A graça, o encargo, a realidade e a beleza do sacramento da Ordem residem especialmente em aproximar-se com Jesus de toda a humanidade, prostrada por tantos males e carências”, explicou D. Manuel Clemente no Mosteiro dos Jerónimos.

Na homilia enviada à Agência ECCLESIA, o cardeal-patriarca de Lisboa frisou, a partir do Evangelho, que os novos ordenados devem repetir a esta mesma humanidade a Palavra e “continuar” o gesto de Jesus à filha Jairo: «Jesus pegou-lhe na mão e disse: “Talita Kum”, que significa: “Menina, Eu te ordeno: Levanta-te.”».

Aos quatro novos sacerdotes – dois portugueses, um italiano e um colombiano – e ao diácono da Congregação da Paixão de Cristo (Passionistas) o prelado destacou que a afirmação ‘o padre é um homem como os outros’ “redunda em quase mentira”.

“O padre, sacramento de Cristo Pastor na Igreja e no mundo, é «um homem para os outros». E assim mesmo assinala e ativa idêntica disposição na inteira comunidade dos crentes, para a cura e salvação duma humanidade realmente prostrada e tantas vezes moribunda de si mesma”, desenvolveu, na homilia publicada no sítio online do Patriarcado.

Neste contexto, destacou que o “centro, a conclusão e o tudo consistem na pessoa de Jesus” e que a mulher que O procura e toca no seu manto é cada ser humano “em busca da cura do corpo ou do espírito”.

Segundo o cardeal-patriarca a presença de Cristo que se “detém, acolhe e procura” destaca o “singular” ao seu redor “figura-se agora” em cada um dos ordenados, na comunhão ativa da caridade de Cristo e na especificação dos carismas e ministérios que “O tornam presente no mundo”.

D. Manuel Clemente assinalou ainda a “graça particular” do ministério dos novos sacerdotes e diácono começar no Jubileu da Misericórdia – a partir de 8 de dezembro – uma disposição de “acolhimento, procura e entrega”.

CB

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