Albufeira, Faro, 16 jun 2015 (Ecclesia) – O bispo do Algarve presidiu à bênção e lançamento da primeira pedra do futuro Centro Paroquial de Olhos d’Água, em Albufeira, que vai ter um salão polivalente onde, por agora, se vai celebrar a Eucaristia, e apelou à unidade.
“Quanto mais unidos estivermos, quanto mais nos apoiarmos a todos os níveis – não estou apenas a pensar na angariação de fundos, mas em tantas iniciativas que se possam promover exatamente com esse objetivo e finalidade –, melhor nos sentiremos confortados uns pelos outros e melhor singraremos até à construção, até à última pedra que é igualmente importante, para depois todos usufruirmos de todos os benefícios desta construção”, incentivou D. Manuel Quintas.
O bispo do Algarve assinalou que a nova construção tem o objetivo de “alicerçar a vida em Cristo, de o conhecer melhor” através da escuta da sua palavra e celebrar a sua presença.
“É importante que, desde o primeiro dia, olhemos para esta obra como o espaço que nos vai permitir alicerçar ainda mais a nossa vida nestes princípios humanos e nestes valores”, acrescentou o prelado na bênção da primeira pedra, este sábado.
O pároco de Albufeira explicou que com a construção do futuro Centro Paroquial de Olhos d’Água querem servir o povo nas suas variadas camadas etárias, sobretudo “os mais carenciados, os jovens, as crianças, os idosos” e proporcionar-lhes espaços para convívio, formação, encontros, consolas de apoio e “até um centro de dia”, desejando ainda que se crie um agrupamento do Corpo Nacional de Escutas.
“A esperança é que um dia este espaço seja suficiente para se fazer a igreja prevista ou outra, conforme a comunidade entender. Entretanto, e mercê das poderosas dificuldades económicas optámos pelo edifício que começa a ser construído que é polivalente e que servirá a vida religiosa, social e cultural desta comunidade”, explicou o cónego José Rosa Simão.
A comunidade de Olhos d’Água vai deixar de celebrar dominicalmente na cave de um prédio, na Torre da Medronheira, e passar a ter um espaço permanente de oração.
Ao jornal diocesano ‘Folha do Domingo’, o cónego José Rosa Simão revelou que a construção da igreja, inicialmente prevista no projeto, iria custar “três vezes mais” do que o atual.
O sacerdote observou que a construção vai ser suportada pela paróquia, sem apoio de entidades oficiais.
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