Beja: «Cante alentejano» faz «estremecer» as pessoas

Oficina «Cante alentejano» e concerto de música sacra em destaque no Festival «Terras Sem Sombra»

Castro Verde, Beja, 25 mai 2015 (Ecclesia) – O povo alentejano vive a “religiosidade no seu íntimo” e uma das expressões dessa vivência é “através do cantar”, considera o padre Hugo Gonçalves, pároco de Castro Verde.

O festival «Terras Sem Sombra» teve mais uma sessão, este sábado e domingo, em Castro Verde (Diocese de Beja) com momentos musicais e ações de defesa do ambiente e da biodiversidade alentejana.

A Diocese de Beja deu a conhecer a origem, a evolução, as características artísticas e o significado social do Cante Alentejano, património cultural da humanidade, no âmbito do festival «Terras Sem Sombra» 2015.

As “letras e músicas” do Cante Alentejano fazem “estremecer as pessoas” porque toca “no mais fundo do coração”, disse à Agência ECCLESIA o padre Hugo Gonçalves.

A sessão do Festival «Terras Sem Sombra» – promovido pelo Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja – encerrou com uma oficina de Cante Alentejano, com o agrupamento musical “Os Ganhões”, de Castro Verde.

A Basílica Real de Castro Verde acolheu também, este sábado, um concerto de música sacra «Íntimo misticismo: Música espiritual hispano-portuguesa do renascimento central e tardio».

Uma das experiências “mais gratas” da carreira de Carlos Mena, o contratenor e diretor do grupo «Capilla Santa María» (Espanha).

Muito aplaudido, o mestre da música ibérica, acompanhado por Juan Carlos Rivera, na vihuela, e Carlos García-Bernalt, no órgão – dois outros intérpretes – conquistou Castro Verde.

Os cerca de 100 participantes nesta iniciativa visualizaram também a “amassadura do pão”, receberam uma autêntica aula de história sobre a ermida de Nossa Senhora de Aracelis e observaram o dourado da planície alentejano.

O «Festival Terras sem Sombra» prossegue, no dia 6 de Junho, na localidade de Moura.

LFS

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