A mundividência será «a consciência universal que garantirá no futuro uma humanidade só, progressiva e feliz»
Lisboa, 16 mai 2015 (Ecclesia) – D. Manuel Clemente pediu hoje aos finalistas para serem construtores de “uma casa de nós todos”, concretizando o sonho de Deus de um “mundo solidário” e de “uma só família”.
“Precisamos fazer do mundo a casa de nós todos: daqueles que trabalham e dos que não trabalham, dos que têm casa e dos que não têm, dos que têm saúde e dos que não têm e que tantas vezes encontram dificuldades em a recuperar por falta de meios financeiros e humanos”, afirmou o cardeal-patriarca de Lisboa durante a celebração da bênção de finalistas, a que presidiu esta manhã na Alameda das Universidades, em Lisboa.
D. Manuel Clemente sublinhou que a mundividência “de viagens, luz e sabres” que os estudantes adquiriram nestes anos será a “consciência universal que garantirá no futuro uma humanidade só, progressiva e feliz”.
“Esta bênção que ides receber é a bênção que ides ser, porque recebida de Deus vos faz bênção para o mundo”, referiu.
Evocando as leituras da cerimónia, o prelado indicou que “as ciências e os saberes” adquiridos serão “o sal da terra”.
“Tende isto muito a peito: vós sois o sal da terra, não deixeis que as coisas se estraguem, mas respeitando-as para que deem todo o seu potencial para que a vida do mundo cumpra o plano do seu criador. Sois vós nas vossas ciências e saberes que vão ajudar a cumprir esse plano”, apelou.
O cardeal-patriarca quis ainda saudar os familiares dos finalistas que se “apresentam à bênção de Deus”: “Queria trazer aqui os vossos pais e avós que vos acompanham com esperança no vosso futuro para o qual tanto contribuíram. Eles são inteiramente dignos da bênção de Deus”.
LS