Vaticano: Papa quer Igreja capaz de correr riscos para evitar ser «museu de recordações»

Francisco pede abertura às «surpresas» de Deus

Cidade do Vaticano, 28 abr 2015 (Ecclesia) – O Papa disse hoje no Vaticano que a Igreja tem de ser capaz de correr riscos para evitar ser um “museu de recordações”, porque fazer como sempre foi feito é uma alternativa “de morte”.

"Nesta Missa, vamos pedir esta coragem, esta coragem apostólica de transmitir a vida e não fazer da nossa vida cristã um museu de recordações”, referiu, na homilia da Missa a que presidiu na capela da Casa de Santa Marta.

Francisco falou do “Deus das novidades”, que provoca “receios”: “Na História da Igreja podemos ver até hoje quantos receios diante das surpresas do Espírito Santo. É o Deus das surpresas”.

“Porém, existem novidades e novidades”, alertou, e nem todas “são de Deus”.

“Há o Espírito Santo permite que a verdade seja vista. Nós, sozinhos, não podemos. Com a nossa inteligência não podemos”, precisou.

Segundo o Papa, o caminho da Igreja avança por “obra do Espírito Santo", que exige oração.

“A mensagem é a mesma: a Igreja avança, a Igreja vai em frente com essas surpresas, com essas novidades do Espírito Santo. É preciso discerni-las, e para discerni-las devemos rezar, pedir esta graça”, apelou.

RV/OC

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Agência ECCLESIA

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