Declaração conjunta apoia estratégia do Banco Mundial em vigor até 2030
Cidade do Vaticano, 14 abr 2015 (Ecclesia) – Mais de 30 líderes religiosos e chefes de organizações sociocaritativas como a Cáritas Internacional (CI) uniram esforços com o Banco Mundial para acabar com a pobreza extrema até 2030.
Numa declaração conjunta intitulada “Acabar com a pobreza extrema: Um imperativo moral e espiritual”, os responsáveis envolvidos reconhecem o “progresso notável que tem sido conseguido” nesta área.
“Nos últimos 25 anos, o número de pessoas em situação de pobreza extrema no mundo caiu para metade, cifrando-se agora em cerca de mil milhões”, realça o texto.
Para os signatários da declaração, disponibilizada no site da CI, é possível atingir em pleno o objetivo “nos próximos 15 anos”, desde que continuem a ser dados passos nesse sentido.
Quer no plano da responsabilização social e moral quer também das políticas implementadas a nível internacional.
Este ano, recordam os líderes religiosos e sociocaritativos, “os governos vão sentar-se à mesa para definirem uma nova agenda de desenvolvimento global sustentável”.
Um momento que “potencialmente” poderá ajudar a consolidar “valores partilhados” em torno de toda esta problemática.
“As comunidades de crentes estão empenhadas na defesa deste imperativo moral porque acreditam que o equilíbrio moral da sociedade depende da situação em que se encontram os seus membros mais frágeis e vulneráveis”, pode ler-se.
Para o secretário-geral da Cáritas Internacional, Michel Roy, “este é o tempo favorável para os membros das várias religiões se empenharem a nível local na erradicação da pobreza extrema”, em conjunto “com o Banco Mundial”.
A declaração conjunta saiu do primeiro encontro oficial dos vários líderes religiosos e sociocaritativos com o presidente do Banco Mundial, o sul-coreano Jim Yong Kim.
JCP