D. António Carrilho recordou cristãos perseguidos e apelou à «justiça e liberdade religiosa»
Funchal, Madeira, 30 mar 2015 (Ecclesia) – O bispo do Funchal dirigiu-se este domingo aos jovens da diocese e destacou que Jesus está “sempre online” e nunca “se desliga”.
“O Senhor está sempre ‘online’ convosco e jamais se desliga do contacto que vocês queiram estabelecer com Ele. Somos contagiados pela onda de alegria, entusiasmo e de esperança, que brilha no rosto dos jovens que acreditam em Jesus, nos seus ensinamentos e na força do Seu amor”, disse D. António Carrilho, na homilia do Domingo de Ramos e 30º Dia Mundial da Juventude, enviada à Agência ECCLESIA.
O responsável recordou os “contemporâneos da Paixão do Senhor” na vida de todos os batizados, em particular, os que “mais sofrem”: “Nos doentes, nos pobres e excluídos, nos desempregados, nos idosos abandonados e em tantas situações de injustiça e miséria humanas.”
D. António Carrilho recordou os alertas do Papa para “a grave situação” dos cristãos “perseguidos e martirizados” e apelou “ao respeito dos direitos humanos, à justiça e à liberdade religiosa, à sensibilidade e intervenção da comunidade Internacional”.
Na Sé do Funchal, o bispo diocesano disse que a Igreja pensa nos jovens nos seus “problemas e aspirações” e acolhe-os através de atividades nas paróquias, movimentos ou grupos de pastoral juvenil mas propõe também outras “formas e experiências de fé”, como os encontros mundiais.
O prelado explicou que as jornadas nasceram como espaço “alargado de encontro, convivência cristã, celebração e partilha de fé” e destacou a mensagem do Papa Francisco intitulada ‘Felizes os puros de coração, porque verão a Deus’ (Mt 5,8).
“Olhando os problemas atuais dos jovens, a vida sem sentido de muitos, a tristeza e a solidão de tantos outros, o Santo Padre convida-os a reatar a comunhão e a vida com Deus, fonte de toda a harmonia, de verdadeira pureza e felicidade humana”, desenvolveu.
O bispo do Funchal comentou que participou na primeira Jornada Mundial da Juventude, em Roma, em 1985, com o Papa São João Paulo II, bem como noutras jornadas e verificou “momentos muito fortes” em que o Espírito Santo abre “perspetivas” às opções de vida de cada jovem.
CB/OC