O Papa almoçou com 120 reclusos, incluindo um argentino, e disse sentir-se feliz por ser capaz de os visitar
Nápoles, Itália, 21 mar 2015 (Ecclesia) – O Papa Francisco visitou hoje a prisão de Poggioreale, em Nápoles, para levar o “amor de Jesus” e lembrou os reclusos que só o pecado os pode separar de Deus.
"Às vezes pode-se sentir dececionado, desanimado, abandonado por todos, mas Deus não se esquece de seus filhos, Ele nunca os abandona!"
"Ele está sempre ao nosso lado, especialmente em tempos de julgamento; Ele é um Pai que é "rico em misericórdia", que sempre se volta para nós o seu olhar sereno e benevolente, sempre à nossa espera de braços abertos. "
Francisco disse que veio para lhes trazer "o amor de Jesus", que veio ao mundo salvar a todos e incentivou os reclusos, dizendo que não importa os erros que cometeram na vida, o Senhor não se cansa de mostrar-lhes o caminho que leva a Ele e que "nem mesmo as barras da cadeia" pode separá-los do amor de Deus.
"A única coisa que nos pode separar d'Ele é o nosso pecado, mas se nós o reconhecermos e confessarmos com arrependimento sincero, o pecado torna-se o lugar do encontro com Ele, porque Ele é a misericórdia", disse.
O Papa almoçou com 120 reclusos, incluindo um argentino, e dois deles tiveram a oportunidade de colocar algumas perguntas a que Francisco respondeu de improviso, começando por expressar a sua felicidade em ser capaz de os visitar.
Recordou as cartas que recebe de reclusos de todo o Mundo e as condições indignas que muitos partilhavam mas elogiou o trabalho dos diretores, capelães, educadores e agentes pastorais que permanecem perto deles para que haja uma “experiência positiva na vida da prisão” para depois já libertados possam contribuir para a sociedade e a Igreja.
No fim do seu discurso Francisco exortou os reclusos para viver cada dia na presença de Deus.
"Mesmo no meio de tantos problemas, mesmo os mais graves, não percamos a nossa esperança na misericórdia infinita de Deus e na Sua providência".
RV/SN
