Porto, 10 mar 2015 (Ecclesia) – O presidente da União das Misericórdias sustentou que a missão das instituições do setor solidário é “fundamental” e “indispensável” para a sociedade portuguesa.
Manuel Lemos referiu à Agência ECCLESIA que as instituições de solidariedade, “independentemente da cor, dos rendimentos e da opção ideológica” são um autêntico porto de abrigo para muitas famílias afetadas pela crise económica.
A União das Misericórdias Portuguesas foi umas das instituições promotoras do primeiro encontro nacional de instituições de solidariedade, no Porto, dedicado ao tema ‘Um por todos e todos por um na defesa do Estado Social’, que decorreu entre sexta-feira e sábado.
O objetivo foi “conversar sobre problemas comuns” e, em simultâneo, confrontar “o Estado, representado constitucionalmente pelos partidos políticos, com a sua responsabilidade”, sublinhou Manuel Lemos.
O responsável recorda que as instituições de solidariedade “estão a fazer grandes investimentos” materiais e de recursos humanos.
Nos vários concelhos do país, o setor solidário é, “provavelmente, o maior empregador” de muitas terras e “grande criador de riqueza”, alertou Manuel Lemos.
Apesar das diferenças ideológicas que marcam o posicionamento de cada um dos partidos face ao setor social e solidário, os representantes políticos presentes no Porto foram unânimes no que respeita à importância das instituições de solidariedade para a coesão social e desenvolvimento do país.
LFS