Coimbra: Comissão Justiça e Paz reforça apelo do Papa na atenção «aos irmãos»

Coimbra, 28 fev 2014 (Ecclesia) – A Comissão Diocesana Justiça e Paz de Coimbra no texto ‘A indiferença – uma tentação atual e destruidora’ salienta a “importância” da mensagem quaresmal do Papa Francisco que apela à participação na humanidade no cuidado dos irmãos.

“Por onde começar? A resposta está nas nossas mãos: em Igreja, na comunhão de todos os seus membros, nas comunidades, ao serviço da sociedade, e em cada um de nós, na intimidade do seu coração”, explica a nota enviada hoje pela presidente da comissão Teresa Pedroso de Lima.

A CDJP de Coimbra alerta que as pessoas vivem “cada vez mais” indiferentes em relação ao que se passa à sua volta, nomeadamente “na família, no bairro, na cidade, no país e no mundo”.

Em ‘a indiferença – uma tentação atual e destruidora’ salientam, como escreve o Papa, quando se está “comodamente instalado” facilmente os outros e os seus problemas, tribulações ou mesmo as “injustiças que sofrem” são esquecidas.

“Pior, habituamo-nos ao sofrimento dos outros e, não raro, pensamos ou dizemos: ‘Isso não me diz respeito, não me interessa, não é problema meu!’”, acrescenta.

A CDJP de Coimbra destaca que o apelo pela atenção ao outro tem sido uma “constante” nas intervenções de Francisco, nomeadamente, quando esteve em Lampedusa, ou quando explica que Deus vai perguntar “onde está o teu irmão”.

“[O Papa] sublinha que não devemos ceder à tentação de nos tornarmos insensíveis aos apelos dos outros, não os reconhecendo como irmãos, mas como alguém que perturba a nossa vida, o nosso conforto”, acrescentam.

O documento enviado à Agência ECCLESIA recorda que Francisco propõe-nos uma reflexão a partir de três passagens das Escrituras: 1 Cor 12, 26; Gn 4, 9; Tg 5, 8.

A Comissão Diocesana Justiça e Paz de Coimbra explica que na primeira o Papa aborda a necessidade de aproximação entre a Igreja e a sociedade; depois “interpela” as paróquias e as comunidades a “conhecerem e cuidarem” dos seus membros, “reforçando” a sua natureza missionária e inclusiva.

Por último a comissão diocesana, recorda que na terceira passagem Francisco “dirige-se a cada um” numa tentativa de “ajudar a superar a indiferença e a pretensão de omnipotência” na mensagem para a Quaresma de 2015.

CB

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