Igreja/Saúde: Capelanias destacam «direito inalienável» de assistência que Unidades Hospitalares devem assegurar

Fátima, Santarém, 06 fev 2015 (Ecclesia) – A Coordenação Nacional das Capelanias Hospitalares sublinhou que a assistência espiritual e religiosa é “um direito inalienável” do doente, cuja “satisfação” deve ser “garantida pelas Unidades hospitalares”.

Num comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, a Coordenação Nacional das Capelanias Hospitalares destaca a “necessidade e vital importância” de que exista consciência que a assistência espiritual e religiosa é “um direito inalienável” da pessoa doente e que a sua “satisfação constitui um dever a ser garantido pelas Unidades hospitalares”.

Neste contexto, vai lançar-se uma campanha de “sensibilização e informação” em diversos órgãos de comunicação social nacionais e outras iniciativas “veiculem cabalmente” a mesma informação nas paróquias e comunidades eclesiais.

Após um encontro que decorreu em Fátima, esta quinta-feira, a Coordenação Nacional das Capelanias explica que avaliaram as “condicionantes e oportunidades” em que através do decreto-lei 253/2009 os capelães e assistentes espirituais “são hoje integrados nas estruturas hospitalares”.

As ações de formação para 2015/2016 pretendem “capacitar” os agentes de pastoral, e outros profissionais de saúde, para uma “visão holística e integradora” da pessoa e “promover” uma adequada aproximação evangélica e terapêutica.

Outro tema foi da reunião foi a constituição da Associação de Capelães e Assistentes Espirituais (AsER) cujos Estatutos aguardam publicação para que se realize o “ato eleitoral” para os seus órgãos sociais.

Neste contexto, abordaram e debateram “diversas questões” relativas ao “dinamismo da sua ação” e operacionalizaram “estratégias que favoreçam” um melhor serviço à vida, “especialmente quando esta faz a delicada experiência da doença e do sofrimento”.

No comunicado, a Coordenação Nacional das Capelanias Hospitalares frisou que os doentes têm direito a uma “assistência integral” quando faz a experiência da doença, a um “adequando acompanhamento” espiritual e religioso e o direito a “viver a sua fé” no hospital “celebrando-a”.

CB

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